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Governo Dilma discute prisão de Delcídio e estuda anunciar novo líder no Senado

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O Palácio do Planalto foi surpreendido com a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) pela Polícia Federal esta manhã. Os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner; da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, e da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, se reuniram há pouco para avaliar a prisão do senador, que é líder do governo no Senado.

Delcídio foi preso na manhã de hoje (25) e levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília por tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Os ministros fizeram uma avaliação do quadro político com a prisão de Delcídio e discutiram o possível anúncio de um novo líder do governo no Senado. O escolhido poderá ser um dos vice-líderes do governo no Senado: senadores Hélio José (PSD-DF), Paulo Rocha (PT-PA), Wellington Fagundes (PR-MT) e Telmário Mota (PDT-RR). Após a reunião na Casa Civil entre os ministros, Jaques Wagner foi chamado pela presidenta Dilma Rousseff.

A Folha de São Paulo informa que Delcídio foi citado na Lava Jato "como suposto beneficiário de propina na compra da refinaria de Pasadena" (EUA) e "tem vínculos antigos com a Petrobras. Sua ligação com Nestor Cerveró remonta ao final dos anos 90, quando Delcídio chegou a comandar a diretoria de gás da estatal no final do governo Fernando Henrique Cardoso (1999-2001). Cerveró era o número 2 de Delcídio. Neste período Delcídio era próximo (mas não filiado) ao PSDB, partido pelo qual chegou a ser cotado para candidatura ao governo do Mato Grosso do Sul em 1998, iniciou uma ascensão meteórica dentro da ala lulista do PT".

A Folha de São Paulo informa que Delcídio foi citado na Lava Jato "como suposto beneficiário de propina na compra da refinaria de Pasadena" (EUA) e "tem vínculos antigos com a Petrobras. Sua ligação com Nestor Cerveró remonta ao final dos anos 90, quando Delcídio chegou a comandar a diretoria de gás da estatal no final do governo Fernando Henrique Cardoso (1999-2001). Cerveró era o número 2 de Delcídio. Neste período Delcídio era próximo (mas não filiado) ao PSDB, partido pelo qual chegou a ser cotado para candidatura ao governo do Mato Grosso do Sul em 1998, iniciou uma ascensão meteórica dentro da ala lulista do PT". – See more at: http://www.sonoticias.com.br/noticia/politica/policia-federal-prende-o-senador-petista-delcidio-amaral-na-operacao-lava-jato#sthash.zUtg9lxx.dpuf

Senador por Mato Grosso do Sul desde 2003, Delcídio é líder do governo e presidente da Comissão de Assunto Econômicos (CAE). Engenheiro eletricista, participou da construção e montagem da Usina de Tucuruí, no Pará. Passou dois anos na Europa, quando foi diretor da Shell na Holanda. Em 1991, dirigiu a Eletrosul. Em março de 1994, ocupou a Secretaria Executiva do Ministério das Minas e Energia, até setembro. Foi também presidente do Conselho de Administração da Companhia Vale do Rio Doce. Foi ministro de Minas e Energia de setembro de 1994 a janeiro de 1995. Filiado ao PSDB de 1998 a 2001, fez parte da Diretoria de Gás e Energia da Petrobras.

(Atualizada às 11:43hs)

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