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Governo de MT enfrenta dificuldades para mudar sistema de tansporte

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As dificuldades para validação do Estado pelo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) como modal de transporte para a Copa de 2914, perfazem novos caminhos no Palácio Paiaguás para consolidar a proposta. Ontem foi feita nova defesa do modal pelo presidente da Agência Executora da Copa de 2014 (Agecopa), Eder Moraes, junto ao Comitê Gestor, em Brasília. Diante da resistência sobre a mudança da matriz de investimentos, desenhada para o BRT (Bus Rapid Transit), o governador Silval Barbosa (PMDB) analisa via alternativa, sobre a possibilidade de o Estado assumir os custos previstos para o VLT, estimados em R$ 1,1 bilhão.

Em Brasília, a comitiva do Estado fez defesa no Ministério dos Transportes para implantação do modal. O Executivo poderá só se manifestar às vésperas do dia 15 de agosto. A data marca "o campo hierárquico" para a definição do assunto em reunião a ser realizada entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e governadores das unidades federativas que sediarão o Mundial. No encontro de ontem, Eder apresentou documentos, estudo detalhado e argumentos sobre a viabilidade do VLT, principalmente em relação ao custo benefício. Mas enfrentou barreira para contrapor as justificativas do Comitê Gestor. Existe dificuldades para mudança na matriz em relação ao montante de recursos previstos para o sistema de transporte. O BRT prevê abertura para aproximadamente R$ 488 milhões, distantes do projetado para o VLT. Nem mesmo a garantia dada pelo Estado de composição dos valores adicionais teria ampliado o espaço para implementação dos planos de Mato Grosso.

Cabe agora ao governador, aos ministérios envolvidos diretamente e ainda a Dilma amarrar as negociações. Até lá, Silval deverá fazer defesa contundente para aprovar a proposta. Ele também trabalha com a chance de abrir mão do canal financeiro via Comitê, através de obras delineadas para a mobilidade urbana, para assumir os custos previstos no sistema VLT. Estado tem capacidade de endividamento de R$ 2,5 bilhões com possibilidade de contratação imediata de mais de R$ 1 bilhão.

Um dos itens causadores da preocupação se refere às desapropriações, com gastos estimados em mais de R$ 1 bilhão para indenização de moradores. Outro ponto de conflito se refere a possível demora para execução do BRT sobre esse quadro. Opção pelo VLT reduzia o impacto das intervenções em cerca de 90%. Éder garante que as obras relacionadas ao "VLT ou BRT" seguirão o prazo exigido pela Fifa.

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