O governo de Mato Grosso divulgou balanço dos 4 anos com investimentos de R$ 142 milhões na Cultura e no Esporte, entre editais e gestão de espaços públicos, sendo lançados 20 editais de fomento, que contemplaram todas as regiões, resultado de concorrências públicas descentralizadas e com formatos mais democráticos.
“A secretaria segue dedicada à construção de políticas públicas inovadoras, assertivas e de inclusão nunca vista no estado. Todas essas conquistas são méritos de uma equipe alinhada, aguerrida e consciente. Digo consciente, porque todos os setores da secretaria entendem bem a necessidade de fazer reparos históricos. Todos estão empenhados em questões como criação de formatos de editais mais democráticos, inclusivos e abrangentes, evidenciando a participação de mais grupos, como quilombolas, portadores de necessidades especiais e comunidade LGBTQIA+. Estamos atentos às questões geográficas ou regionais”, avalia o secretário Jefferson Neves.
O esporte e a cultura festejaram a aplicação de R$ 90 milhões nos últimos quatro anos. O investimento garantiu ao Estado o 5º lugar no ranking do Sistema Nacional de Cultura – um avanço de dez posições. O resultado foi uma mudança significativa nas políticas públicas, garantindo uma participação mais homogênea de 102 municípios.
Um dos programas, o MT Afluentes, teve recursos de R$ 12 milhões para a produção cultural e de eventos natalinos nos municípios do Estado com o intuito de incentivar os municípios a se organizarem com o CPF da Cultura (Conselho, Plano e Fundo de Cultura). Vale ressaltar que os recursos foram destinados diretamente às prefeituras municipais contempladas e, assim, distribuídos à cadeia produtiva local de acordo com cada proposta apresentada.
O MT Preservar fortaleceu a preservação do patrimônio histórico e cultural ganhou uma importante fonte de financiamento no estado. A secretaria lançou o edital que está financiando a recuperação e requalificação de bens imóveis tombados, públicos e privados, destinando R$ 3,7 milhões para atendimento de propostas que variam de R$ 50 mil a R$ 300 mil, distribuídas em três lotes de acordo com o tipo de proponente. A seleção pública contempla 24 imóveis pertencentes a pessoas físicas, organizações sociais e prefeituras em todo o Estado.
No MT Movimentar, os editais auxiliaram financeiramente os setores de cultura, esporte e lazer durante a pandemia. Foram investidos R$ 3 milhões para contratação de atividades online desenvolvidas pelos profissionais das áreas, em Mato Grosso.
Na área cultural, foram selecionados 500 projetos com valor único de R$ 5 mil, totalizando R$ 2,5 milhões. Para atividades desportivas, foram R$ 437,5 mil no total, contemplando 125 atividades esportivas, paradesportivas e de lazer, no valor médio de R$ 3,5 mil cada.
A Economia Criativa investiu um total de R$ 5,7 milhões em 84 projetos em Mato Grosso. Entre os editais estão Gaming Up (jogos eletrônicos), Starter (mundo das artes, negócios digitais e criações funcionais) e Cine Motion (curta-metragem, videoclipe, videodança e videoarte).
Além desses, o edital Move – MT aplicou R$ 257 mil para aceleração de 30 projetos e negócios criativos, de inovação e impacto sociocultural. Cada um recebeu 2.500 horas de formação e mentoria para criação de negócios rentáveis e sustentáveis.
Outra importante ação do setor de Economia Criativa é o Grande Hotel da Criatividade, em andamento, com recursos de R$ 4 milhões e previsão de entrega para 2023. Em reforma, o Grande Hotel, localizado na avenida Getúlio Vargas, atrás da Catedral de Cuiabá, patrimônio histórico e cultural de Mato Grosso, vai abrigar o Centro de Referência da Economia Criativa de Mato Grosso. O prédio está sendo restaurado com recursos do BNDES.
Com investimento de R$ 10 milhões, o edital Viver Cultura selecionou 261 propostas de variadas áreas artístico-culturais. Serão contemplados 112 projetos do mundo das artes, que incluem música, teatro, dança, circo, artes visuais e artesanato, 12 ações formativas e mais 26 propostas em circulação, exposições, mostras e festivais.
O Viver Cultura vai contemplar ainda 111 projetos de vivências e práticas culturais de povos e comunidades indígenas, ribeirinhas, negras e quilombolas, hip hop, capoeira, povos ciganos, LGBTQIA+, populações imigrantes e refugiados. Os resultados ainda não foram divulgados, informa a assessoria.