O governador Silval Barbosa (PMDB) remeteu à apreciação dos deputados estaduais a proposta de política salarial para os profissionais da Educação de Mato Grosso que somente aceitaram interromper a paralisação que já durava 66 dias após a definição de reajustes e vantagens para os próximos ez anos.
Em número de hoje, a nova política salarial que só começa a vigorar em 2014 comprometeria até 98% do orçamento anual da Secretaria de Estado da Educação que abriu o ano com a perspectiva de arrecadar R$ 1,6 bilhão e deverá fechar próximo de R$ 1,8 bilhão.
Os gastos com o funcionalismo público da Educação com salários até setembro atingiram R$ 1,163 bilhões e a expectativa é de que superem os R$ 1,4 bilhão se levadas em considerações todas as despesas diretas e indiretas.
O secretário de Estado da Administração, Francisco Faiad, disse que dentro do planejamento estipulado pela equipe econômica do governo do Estados, os 11% previstos de reajuste para 2015 serão de 5% real, mais a inflação apurada durante este ano de 2013 e que está senda tabulada em 6%. "Foi um compromisso assumido pelo governador Silval Barbosa e será fielmente cumprido", disse Faiad assinalando que medidas de contenção de despesas terão que ser adotadas em conjunto com outras medidas relativas a melhora na arrecadação de impostos para fazer frente aos gastos com vencimentos e vantagens fixas.
Os deputados, J. Barreto (PR), líder do Governo, e o presidente da Comissão de Educação, Alexandre César (PT), já foram informados da remessa da Mensagem com o Projeto de Lei que estipula a política salarial dos profissionais da educação para que a matéria seja apurada com urgência.