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Governador projeta que DEM pode eleger até 45 prefeitos e reafirma candidatura própria em Cuiabá

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/Guilherme Araujo/arquivo)

O governador Mauro Mendes disse esperar que o seu partido, o Democratas, eleja até 45 prefeitos nas eleições municipais ainda marcada para outubro, mas com possibilidades reais de postergação, seja por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou provocada pelo Congresso Nacional, onde já tramitam projetos defendendo o adiamento. Sem citar nomes e evitando se comprometer antes do período eleitoral, ele voltou a confirmar que a sigla terá candidatura própria em Cuiabá.

“Como agentes políticos, estamos trabalhando, sim, para ter candidato em torno de 80 municípios. E esperamos eleger algo em torno de 40 a 45 prefeitos. Há uma expectativa, embora não confirmada, de que vão adiar as eleições. Isso é uma decisão que cabe ao TSE. E o governo de Mato Grosso, nosso principal objetivo é fazer a gestão do Estado e melhorar a qualidade do serviço público. É para isso que eu fui eleito”, disse em entrevista à TV Cuiabá.

Apesar da divisão no partido e da preferência da família Campos, encampada pelo senador Jayme e seu irmão Júlio, por uma composição com atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o governador, que é desafeto declarado do emedebista, reafirmou que o DEM terá candidatura própria. Embora não tenha citado nomes, o ex-deputado federal e atual presidente estadual da agremiação, Fábio Garcia, desponta como favorito e tende a vencer a disputa com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, que está sendo protagonista nas ações e medidas no combate à pandemia do novo Coronavírus.

“O meu partido, o Democratas, já decidiu por candidatura para disputar a sucessão em Cuiabá. Isso foi em reunião da Executiva na qual estavam todos os membros. Está decidido que iremos construir uma candidatura para apresentar como alternativa para melhor administrar a capital, limitou-se a dizer.

Mauro Mendes também não se mostrou mais engajado na campanha suplementar ao Senado para a escolha do sucessor da ex-senadora Selma Arruda, cassada por abuso de poder econômico e prática de caixa 2. O governador disse que espera a realização junto com o pleito municipal e na sua lista de possíveis apoiadores citou o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) e o senador interino Carlos Fávaro (PSD), deixando de fora o seu correligionário, Júlio Campos (DEM), que tem candidatura registrada, embora tenha falado em decisão do partido.

“Para o Senado, a eleição suplementar deve acontecer juntamente com a de prefeitos e vereadores. Isso é bom, traz economicidade. Vamos ver se o Otaviano manterá sua candidatura. O Fávaro está lá, fazendo um belo trabalho, e, com certeza, vai ser candidato. Está no mandato e foi o terceiro colocado nas eleições. É legítimo que ele postule essa candidatura e coloque o seu nome para continuar. Vamos ver o cenário até lá para que nosso partido possa se definir” afirmou Mendes.

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