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Governador pedirá a Bolsonaro ajuda do Exército em Mato Grosso no combate às queimadas

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: arquivo/assessoeria)

O governador Mauro Mendes (DEM) disse que deve se reunir amanhã, com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) para discutir a participação do Exército no combate às queimadas em Mato Grosso. Mendes evitou comentar com as declarações polêmicas do presidente e disse que o importante é ter foco no combate às queimadas e na crise internacional instalada por causa dos incêndios e desmatamento.

“O Exercito vai se articular junto com o nosso Corpo de Bombeiros, vai aportar mais recursos, pessoal e equipamentos. Nós teremos uma reunião amanhã [terça-feira] com o presidente Jair Bolsonaro. Teremos um detalhamento sobre as ações do governo federal”, afirmou esta manhã em entrevista à rádio CBN.

Mauro Mendes contextualizou o cenário das queimadas em Mato Grosso explicando o longo período de estiagem, que já é superior a cem dias. Apesar de admitir irresponsabilidade de algumas pessoas, ele disse que a maior parte dos focos registrada é de pequena proporção e estão perto das cidades.

O governador desconsiderou os dados do Ibama e preferiu usar os dados oficiais de Mato Grosso para comentar a redução de 17% em relação ao ano passado e ressaltou a eficiência do sistema “super” moderno que permite o combate quase que imediato.
Sobre a repercussão das queimadas na Europa, Mauro Mendes citou a crise de imagem, possíveis prejuízos para o agronegócio e disse que ações internas precisam ser executadas para não levar o estado à catástrofe.

“Temos na verdade um incêndio internacional. As redes sociais proliferam realidades que não são verdadeiras, uma imagem ruim para o país, uma imagem ruim para o agronegócio. O correto é agir preventivamente, sermos mais rápidos, evitar a queimada e o desmatamento ilegal. É necessário que o país faça uma blindagem ambiental. Caso contrário, os desdobramentos seriam muito ruins, uma catástrofe para Mato Grosso cuja força do agronegócio é evidente. Precisamos crescer, produzir, mas sempre de acordo com as regras internacionais”, analisou.

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