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Governador do Amapá debate em Sinop rota para explorar jazidas no Amazonas

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O Seminário Interestadual de Fertilizantes, Armazenamento e Logística, hoje, em Sinop, fomentou as discussões sobre o agronegócio em Mato Grosso, Amapá e também no Amazonas. O governador eleito do Amapá, Waldez Góes (PDT), destacou o potencial de escoamento da produção com o porto local, que em breve deve receber mais investimentos e também atrativos para que produtores mato-grossenses investigam no Estado, que passa a governar ano que vem. O porto em Santana teve sua área duplicada este ano de 15 para 30 hectares e a projeção é aumentar de 800 para 4 mil contêiners.

Um grupo empresarial mato-grossense planeja construir 3 silos com capacidade para 18 mil toneladas e armazenar grãos transportados de Mato Grosso.

O cenário descrito do Waldez foi visto com “bons olhos” pelos produtores mato-grossense. “Há um porto que agora recebe navios que podem transportar até 60 mil toneladas, pela foz do rio Amazonas. O Amapá é um estado relativamente pequeno, mas tem áreas agricultáveis como foi falado pelo governador, que defendeu também que produtores de Mato Grosso atuem nessas extensões lá”, disse, ao Só Notícias, o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antônio Galvan, referindo-se também aos preços e custos com materiais já industrializados no porto.

Mas para escoar, primeiro é preciso produzir. E é nessa linha que as lideranças também discutiram a criação da rota rodoviária Sinop-Apuí-Manaus (AM) para exploração das jazidas de minério em Apuí, diante da grande demanda por fertilizantes em Mato Grosso. “As rotas que existem hoje são utilizadas apenas para escoamento da produção, então, com uma destinada ao objetivo de explorar, o cenário recairá sobre preços, frete”, justificou Galvan. Em linha reta a extensão atingiria 900 quilômetros.

O vice-governador eleito Carlos Fávaro (PSD) foi cauteloso em relação a nova rota. “Primeiro é preciso estudar, analisar essa viabilidade, custos, se vale a pena”, afirmou, ao destacar ações que já devem ser implementadas, como a pavimentação de rodovias por meio do programa MT Integrado no Norte. Concessões também não são descartadas com vistas ao destino Amazonas.

Contudo, o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), Ricardo Tomczyk, lembrou ainda que é preciso olhar também para os problemas internos de Mato Grosso, além dos da malha rodoviária, na armazenagem. “Os produtores vem sofrendo há anos com o déficit na armazenagem, então, não é novidade que isso aconteça nesta safra”, disse, ao se referir em linhas de créditos mais específicas e mobilização do governo.

Ainda participaram do seminário o suplente de senador José Medeiros (PPS), que tomará posse no próximo ano com a renúncia de Pedro Taques (PDT) de seu mandato para assumir o governo do Estado, demais representantes da Federação Mato-grossense de Agricultura (Famato), bancos, Movimento Pró-Logística, entre outros.

(Atualizada às 18:32hs)

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