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Governador diz que mudança para VLT em Cuiabá foi “nebulosa” e não há prazo para solução

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Só Notícias/Gazeta Digital (foto: assessoria)

A mudança no modal que modernizaria a Grande Cuiabá para Copa do Mundo de 2014 do BRT (sigla em inglês para trânsito rápido de ônibus) para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em 2011, foi realizada de forma “nebulosa”, segundo o governador Mauro Mendes (DEM). “Nós tivemos lá atrás coisas nebulosas que levaram à essa mudança do BRT para o VLT e nós temos um emaranhado de confusões que precisam ser esclarecidas”, enfatizou o governador.

Até o começo de 2011, o BRT, ou seja, o corredor exclusivo para ônibus, despontava como o preferido para as obras de mobilidade urbana em Cuiabá. Porém, com a mudança na gestão da extinta Agência da Copa (Agecopa), começou a pressão pelo VLT, mesmo que o custo das obras fosse mais que o dobro.

Quando assumiu a chefia do Executivo estadual, Mauro pediu o prazo de um ano para dar uma resposta sobre o VLT, que está sob disputa judicial desde 2014. Sem conseguir uma resposta no primeiro ano de mandado e com a chegada da pandemia do novo coronavírus, o fim da novela sobre a mobilidade urbana na Grande Cuiabá está longe de acabar.

“Não foi dado prazo, nós queremos resolver da forma mais rápida e com responsabilidade. E levando em consideração a complexidade desse problema. Simples é as pessoas ficarem por aí, como alguns ficam, dizendo ‘eu quero isso, eu quero aquilo’, sem a menor responsabilidade de querer entender o problema e muito menos construir uma solução séria”, argumentou Mendes.

Apesar de não prometer um prazo, o governador voltou a afirmar que quer resolver o problema “o mais rapidamente possível”. E que toda a equipe tem trabalhado na questão, com o apoio do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. “Estamos debruçados nisso, com vontade e determinação”.

No mês passado, conforme Só Notícias já informou, a secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, vinculada ao ministério de Desenvolvimento Governo Federal, concluiu os estudos definitivos em relação ao VLT. O relatório aponta um custeio de R$ 800 milhões caso a obra seja retomada. O Veículo Leve sobre Trilhos já custou R$ 1.070 bilhão aos cofres estaduais.

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