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Governador diz que intenção é ampliar ‘arco de alianças’para se reeleger

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O governador Blairo Maggi, candidato a reeleição pelo PPS, disse não se preocupar com eventuais críticas de adversários a agenda de inaugurações previstas para este ano eleitoral. A declaração foi dada pouco antes da abertura oficial da agência do MT Fomento em Rondonópolis, onde confirmou a disposição de triplicar o volume de financiamentos na modalidade microcrédito oferecidos à população de baixa renda do município.

Antes o governador havia participado de inaugurações em escolas e lançado a construção de mais 1.412 casas do programa Meu Lar, também em Rondonópolis. “Não me preocupo com as críticas, mas sim com o trabalho que tenho de desenvolver. A questão política terá o momento certo. Nós vamos mostrar o que estamos fazendo, a oposição dirá o que não realizamos,e aí sim, teremos o jogo político”, disse Maggi.

Segundo Maggi a agenda de compromissos e inaugurações cumpre um cronograma anterior e não pode ser considerada parte da campanha eleitoral. “O MT Fomento, por exemplo, está aí há muito tempo e com um trabalho forte principalmente nos municípios com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). São ações que estamos realizando há algum tempo e que têm cunho administrativo, não político”, argumentou.

O governador aproveitou para explicar os motivos que o tem levado a evitar conversações sobre a composição do arca de alianças para sustentar o projeto da reeleição. Ele diz considerar prematura qualquer avaliação sobre o quadro sucessório em Mato Grosso e culpou a verticalização pela indefinição no cenário político.

“A minha intenção é ter um arco de alianças bastante grande, incluindo também o PMDB. Mas, neste momento, ninguém é capaz de dizer nada. Nem eu sei se o meu partido vai ter candidato a Presidente da República, situação que complica demais o quadro em função da verticalização”, reclamou.

Para Maggi, a obrigatoriedade de cumprir as alianças partidárias fechadas pelos diretórios nacionais impede o avanço do diálogo entre as lideranças políticas no Estado, podendo resultar em combinações indesejadas no âmbito regional.

“Com a manutenção da verticalização perdemos o direito de conversar e fazer as composições nos Estados antes que a executiva nacional se decida. A pergunta que faço é e se ela se decidir apenas no último dia da convenção? Daí você vai ter que namorar com que não gosta”, disse, respondendo a própria indagação.

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