O governador Mauro Mendes (DEM), disse que não pretende exonerar o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), Marcos Catão, enquanto durar o processo de investigação da denúncia de assédio sexual protocolada por uma ex-servidora do órgão contra o gestor. O governador disse que pretende esperar Catão retornar das férias, na segunda-feira (18), para ouvir a sua versão.
“Eu tomei conhecimento sobre isso essa semana pela mídia. Ele [Catão] está de férias, portanto, afastado. Retorna segunda-feira e vai ter oportunidade de se explicar. Dependendo do que ele conversar com as áreas técnicas do Governo, alguma decisão poderá ser tomada”, declarou, em entrevista coletiva.
“As providências sempre serão tomadas, mas nunca ao arrepio da lei e daquilo que é correto. As pessoas serão ouvidas, existe um inquérito que está aberto e vai ser apurada a verdade. Agora, eu não tomo decisões sem ter clareza dos fatos. Não é porque alguém denunciou alguém, não é porque alguém falou. Nós vamos verificar os fatos. Tem áreas do governo para fazer isso e está sendo feito”, completou.
De acordo com a denúncia, o suposto assédio teria ocorrido em novembro do ano passado, quando a servidora teria entrado no gabinete para servir café. No dia seguinte ela pediu exoneração e registrou boletim de ocorrência, que só se tornou público esta semana. A deputada Janaína Riva (MDB) se solidarizou com a vítima e pediu a exoneração de Catão. A primeira-dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes, também se posicionou nas redes sociais e pediu “providências” para o marido e governador.