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Governador deve mudar secretários até o dia 30 de dezembro

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Uma sinalização de que Silval Barbosa (PMDB) pretende concluir sua administração a frente do Governo do Estado, diz respeito à reforma administrativa em seu secretariado e nos cargos do segundo e terceiro escalão por causa das eleições de 2014.

Para evitar solução de continuidade nas políticas públicas, o chefe do Executivo incumbiu o secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, de definir junto aos demais secretários e presidentes de órgãos e empresas, o desligamento daqueles que pretendem disputar as eleições até o próximo dia 31 de dezembro, para que o ano de 2014 seja aparentemente integralizado, sem grandes alterações e dentro das limitações impostas pela Legislação

Eleitoral que a partir de maio impede uma série de ações públicas. Como Silval Barbosa não pode mais disputar o governo do Estado, a legislação eleitoral não é tão rigorosa como foi em 2010 quando disputou a reeleição na condição de governador de Mato Grosso, assim como aconteceu com Blairo Maggi em 2006 quando disputou a reeleição para mais quatro anos no Palácio Paiaguás.

Estima-se que pelo menos oito secretários de Estado e vários diretores de empresas e órgãos devem se afastar para disputar as eleições. Entre os possíveis nomes, estão dos secretários, Chico Daltro (vice-governador e titular da pasta de Cidades); Francisco Faiad (Administração); Meraldo Sá de Figueiredo (Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar); Allan Zanatta (Indústria, Comércio e Mineração); José Lacerda (Meio Ambiente); Éder Moraes (Relações Institucionais); Francisco Vuolo (Extraordinária Intermodal de Transportes) e Ananias de Souza (Esporte e Lazer).

Já no que diz respeito as empresas ou órgãos públicos se tem cogitado os nomes de Helny de Paula (MT Gás); Carlos Carlão Nascimento (Ager); Wilson Celso Teixeira, o Dentinho (Cepromat); Valdizete Nogueira (Empaer) e Adriano Aparecido Silva (Unemat).

Silval Barbosa incumbiu ainda Pedro Nadaf de ser rigoroso na cobrança e punição daqueles que não se limitarem a legislação eleitoral, ou seja, não será tolerada a utilização do Poder Público em benefício de candidatos ou partidos políticos. “Aqui nós vamos pregar a transparência total e o respeito a legislação, apontando que existe hora e momento para se fazer política partidária e eleitoral”, explicou o secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf para quem o processo de transição será tranquilo e dentro dos parâmetros estipulados na legislação pública e eleitoral. “Temos a obrigação de gerir o Estado mesmo com as limitações impostas pela lei”, explicou.

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