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Governador destaca mecanismos de prevenção para combater corrupção

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 Durante participação no 10º Fórum Brasileiro de Combate à Corrupção na Administração Pública, Pedro Taques lamentou que tenha havido caso de corrupção no governo do Estado e declarou que isso causa tristeza abissal. Para Taques, o trabalho para evitar que casos se repitam tem que ser constante e em todos os níveis da administração pública.

No encontro, Taques lembrou que o Poder Executivo tem mais de 100 mil servidores, em sua grande maioria, pessoas honestas, de bem e que prima pelo bom atendimento ao cidadão. “Mas, existe um grupo minoritário, que não pode ver dinheiro público e parte para a corrupção. Infelizmente, já houve corrupção na nossa administração e isso nos deixa uma tristeza abissal”.

Taques falou sobre a dificuldade em controlar 100 mil servidores. Ele destacou que quando esteve no Senado apresentou diversas propostas para punir quem desvia dinheiro público, uma delas é a proposta que torna corrupção em crime hediondo, recentemente modificada pela Câmara dos Deputados, outra proposta era por fim aos inúmeros recursos penais, uma terceira proposta tornava crime penal a prática de “caixa 2”, mas a proposta não foi aprovada.

“Só podemos mudar isso com outro direito penal, um direito penal objetivo e não um subjetivo. Enquanto isso, os mecanismos de prevenção são os melhores. Mas tudo isso demora e nós precisamos de um ‘tempo’, muitas vezes esse ‘tempo’ não é conforme a nossa vontade”.

Para o governador, o importante é trabalhar com prevenção e velar todos os dias para evitar casos como o que ocorreu em obras na Secretaria de Estado de Educação, Esportes e Lazer (Seduc).

Junto com o ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, Taques lembrou ainda que a corrupção pode ser também no sentido de dar prioridade a coisas que não são necessárias no momento. “A corrupção de prioridades é quando se escolhe a política pública equivocada”, disse ao lembrar o caso do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá e Várzea Grande.

Na última segunda-feira, o evento contou com a participação do juiz federal, Sérgio Moro, responsável por julgar casos da Operação Lava-Jato, no âmbito da Justiça Federal, em Curitiba, no Paraná.

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