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Governador desiste de privatizar a rodovia MT-251

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Com a resistência popular para a privatização da MT-251 que liga de Cuiabá a Campo Verde (131 km ao sul), o governador Silval Barbosa (PMDB) anunciou, esta tarde, em entrevista coletiva, que desistiu do projeto de concessão da rodovia. A privatização atingiria diretamente frequentadores da cidade turística de Chapada dos Guimarães (67 km ao norte), principal ponto de uso da população da baixada cuiabana. Silval afirmou que um dos motivos da não privatização, foi por conta do clamor popular. Outra hipótese levantada é fato do ano ser eleitoral o que poderia municiar candidatos de oposição. “Não quero que isso vire uma bandeira eleitoral. Houve grande resistência popular e optamos por cancelar o projeto de privatização”.

O governador disse que pretende construir uma nova via, saindo do Rodoanel, do bairro Pedra 90. Até o final deste ano, o governo deve recuperar a estrada e conseguir autorização ambiental para que a rodovia seja completamente duplicada. Para a obra estão previstos R$ 24 milhões do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur). Dos 67 km da rodovia Emanuel Pinheiro, que liga Cuiabá a Chapada, 17 km estão duplicados.

O projeto foi bastante criticado pela cobrança do pedágio, que segundo o estudo de viabilidade apresentado nas audiências públicas na capital, em Chapada e Campo Verde apontava a criação de quatro praças de pedágio, de valores que variavam entre R$ 4,10 durante a semana, R$ 6,60 e R$ 7,35 aos finais de semana. Quem fosse pegar a estrada todos os dias (segunda a sexta) desembolsaria R$ 123 reais. Apenas um dia da semana, o custo seria de R$ 24,60 a diária. Aos finais de semana, o custo de um dia seria R$ 34,60 e o custo mensal de final de semana sairia por R$ 492.

Por meio das redes sociais, pessoas se mobilizaram criando o movimento “Pedágio Não”, realizando várias manifestações com faixas e cartazes, em frente ao Palácio Paiaguás e também na rotatória de saída para Chapada. O deputado estadual, José Riva (PSD) apresentou um projeto de Lei, na Assembleia Legislativa que proíbe a concessão de rodovias consideradas “Estrada Parque”. Desde 1992 a MT-251 é considerada “Estrada Parque”, sendo usada diariamente por estudantes e trabalhadores.

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