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Governador continua defendendo cortes nas despesas do Estado

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O governador Silval Barbosa (PMDB) e os deputados estaduais terão que chegar a um consenso na reunião marcada para hoje à tarde, até porque a cobranças terão que dar lugar ao bom senso no momento de dificuldades financeiras vivida pela economia nacional e que afeta diretamente a Mato Grosso, bem como a todos os estados. Os deputados vão ouvir que o Estado está equilibrado, mas vai seguir arrochando as despesas, ou seja, as perspectivas de liberação de emendas, tão essenciais em ano eleitoral, são mínimas e devem ser proteladas como já vem acontecendo há 2 anos.

No bolso do governador do Estado, os resultados da economia nacional que vive nos últimos dias solavancos pregados pela presidente da República, Dilma Rousseff, de árdua disputa com instituições financeiras, os bancos, pela redução de juros para aliviar diretamente a população e indiretamente não permitir que a crise para o poder público, principalmente estados e municípios se acentue.

Os números a serem apresentados referentes ao 1º quadrimestre de 2012 mostram que o ICMS, maior fonte de renda dos estados, cresceu 0,8%, ante uma previsão de 18% de crescimento estimado e não realizado para todo o Brasil. O Sudeste, região mais rica do Brasil teve uma redução do ICMS em 0,5% negativos. No Centro-Oeste, o crescimento foi de 5%, sendo que Mato Grosso cresceu 7%, mesmo assim ficou 11% menor que o previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA), ou seja, dos 18% previstos para crescer, 11% se perderam nos 4 primeiros meses do ano, o que vai exigir ainda mais cortes e ajustes nas despesas, num prenuncio de um ano difícil para o poder público de Mato Grosso, o que não se reflete em relação à economia, à indústria, o agronegócio e outros setores como o comércio.

Silval Barbosa vai colocar para os deputados estaduais que o problema não é de ampliar as receitas, mas sim de adotar medidas mais rigorosas de controle e corte nos gastos públicos, frisando que o crescimento de 7% diante da economia mundial que vive dias de baixa chega a ser um número impressionante, mas aquém das despesas previstas e que em alguns casos precisam ser realizadas, como no caso das obras da Copa do Mundo de 2014, que cumprem um calendário de realizações.

Ele ponderará ainda as prioridades e compromissos assumidos pelo Estado e que podem resultar em melhora significativa no recebimento de receitas públicas, sinalizando que a política de incentivos fiscais ao contrário do que muitos pregam não é danosa e sim responsável pelo crescimento de Mato Grosso, o que pode não se refletir no Poder Público mas sim na economia de uma maneira geral, como no caso das exportações que de 2002 a 2011 cresceram 518% saindo de U$S 1,950 bilhão para U$S 11 bilhões.

Silval Barbosa descartará ainda por completo qualquer iniciativa de se promover alterações na carga tributária, mas avisará que as exigências e o endurecimento com os sonegadores de impostos, mesmo aqueles que já dispõem de benefícios fiscais, será ampliada, venham eles de que setor da economia vierem.

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