O governador Mauro Mendes declarou, durante sua visita a Lucas do Rio Verde onde inaugurou obras, que o governo do Estado está preparado para assumir o controle da concessionária Rota do Oeste e investir, este ano, R$ 1,6 bilhão para começar a duplicação do trecho Posto Gil-Nova Mutum (sentido Nortão) na primeira fase, com extensão de aproximadamente 90 km. A segunda fase será de Mutum a Lucas e em seguida até Sinop (mais cerca de 230 km). Não foram mencionados prazos mas é provável que o primeiro trecho inicie no segundo semestre.
Ele previu que, nos próximos dias, o governo assume definitivamente o controle da concessão da rodovia. “O governo do Estado tem se empenhado muito para resolver esse problema da BR-163” no trecho da concessão de Sinop ao Mato Grosso do Sul, extensão de aproximadamente 820 km. “Foi longo caminho e trajetória. Estamos chegando ao final com todas essas etapas vencidas (a última é a renegociação das dívidas da Rota do Oeste com bancos). A última era o Banco Pine que deu suador danado. Foram três meses de negociação para que esse banco aceitasse (a proposta do governo de Mato Grosso de reduzir o valor da dívida) e imaginamos que estava tudo pronto para assinar contrato (e governo assumir a concessão). Aí apareceu a Caixa Econômica (outra instituição credora) que aprovou verbalmente, tem mostrado muito boa vontade os diretores. Mas tem processo de formalização, que demora muito. Banco do Brasil já aprovou, todos os demais bancos aprovaram formalmente. Estamos na expectativa para no final deste mês ou de abril ter essa aprovação formal da Caixa e assim o governo de Mato Grosso assumir a CRO (Concessionária Rota do Oeste)”, declarou.
Ele afirmou que o Estado vai aportar os recursos para resolver “este que é o maior gargalo aqui da região. Será a maior solução logística de Mato Grosso porque ela (163) é a principal artéria, hoje e será sempre, porque liga 70% da nossa população e parte das principais cidades está ao longo da BR-163”.
Mauro liderou, ano passado, o processo para o governo do Estado assumir o controle acionário da concessionária após a empresa detentora da concessão, que não cumpriu inúmeras exigências contratuais, dentre elas a duplicação, ter aceitado a devolução amigável da concessão. O ministério dos Transportes, o Tribunal de Contas da União e o TCE aprovaram o projeto do governo assumir o a outra fase, que está próxima de ser concluída é a renegociação das dívidas da Rota com os bancos, que giravam em torno de R$ 900 milhões.
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