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Giraldelli diz que TRE ainda não está preparado para nova eleição de senador em Mato Grosso

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: Christiano Antonucci)

O recém-empossado presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Gilberto Giraldelli, que na semana passada disse encarar com naturalidade as críticas da senadora Selma Arruda (PSL) à decisão do TRE, que cassou o seu mandato em primeira instância, afirmou que o tribunal ainda não está preparado para uma nova eleição suplementar caso a decisão seja mantida no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para o desembargador, é necessário aguardar os recursos da parlamentar antes de fazer qualquer planejamento de forma precipitada. “Seria uma leviandade da minha parte dizer que tem uma preparação para isso. Evidentemente nós temos que aguardar. Vamos esperar o andamento do recurso, pois eu não sei ainda quais serão os recursos que serão utilizados, mas nós vamos encontrar solução no curso, no andar deste caminho”, declarou.

Este ano o TRE já realizou duas eleições suplementares para escolha de novos prefeitos em Bom Jesus do Araguaia e em Ribeirão Cascalheira. No entanto, explicou Giraldelli, uma eleição para o senado é diferente e custosa, estimada entre R$ 8 e 11 milhões, pois mobiliza todo o estado como numa eleição para o governo, mas para escolher somente um candidato.

Conforme Só Notícias já informou, Giraldelli foi eleito presidente do TRE  na sexta-feira passada, tendo como vice-presidente e Corregedor Eleitoral o desembargador Gilberto Farias. Os dois ficam no cargo até 2021 e comandarão as próximas eleições municipais e já traçaram as metas para o período e a finalização do cadastramento biométrico é prioridade.

“Faremos uma gestão transparente. Temos uma certa restrição orçamentária que vai nos obrigar a seguir uma linha bastante reduzida de propostas nestes próximos dois anos. Aqui que lançarmos vamos fazer de tudo para que possamos alcançar os resultados. Uma questão que está em curso é a biometria, a revisão do eleitorado, e que se encontra próxima a 69% do eleitorado mato-grossense. Temos a necessidade de interiorizar esse trabalho porque esse número, apesar de estar perto de 70%, temos ainda as comarcas mais distantes e isso vai implicar na necessidade de uma logística maior para alcançarmos o resultado final para que a eleição (prefeito e vereadores) se dê através da biometria “, declarou.

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