O candidato ao Senado Nilson Leitão (PSDB) tem reforçado em sua campanha o compromisso de seguir lutando pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 431/2018, de sua autoria, que reduz a máquina pública, reduzindo no número de deputados federais, senadores e deputados estaduais. Conforme o projeto que Leitão apresentou em 2018 e está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, a estimativa é de que a medida deverá gerar uma economia de quase R$ 5 bilhões em quatro anos, caso aprovada.
“Eu apresentei essa proposta em 2018 e, na época, duvidaram que eu conseguiria as assinaturas necessárias. Não só consegui como ela está lá, tramitando e pronta para ser votada. Ela reduz os números de 513 deputados federais para 395, de 81 senadores para 54 e de 1200 deputados estaduais para 800. Isso é uma correção. Vamos trabalhar para aprovar essa minha PEC e depois vamos atacar na veia do Executivo e Judiciário, que também podem ter seus gastos discutidos e reduzidos”, defendeu.
Para Leitão, é preciso cortar na própria carne, diminuir os gastos e que não há espaço para aumento de impostos no país. “Vou citar um exemplo: o governo federal gastou em 2017/2018 cerca de R$ 2 bilhões com aluguel de prédios. Um absurdo. É preciso respeitar e entender que o Brasil precisa discutir a diminuição da máquina pública e do tamanho do Estado. Eu quero ser senador da República para reduzir esse inchaço da máquina, de verdade. Gasto público é igual unha, tem que cortar toda semana. Ele cresce todos os dias, toda semana, até no feriado. Isso precisa mudar. Então, eu tenho algo pronto e real, que é a minha PEC, e vou trabalhar e levantar essa bandeira todos os dias no Congresso”.
Como prefeito de Sinop de 2001 a 2008, Nilson Leitão enxugou a máquina, aumentou a arrecadação do município e fez uma gestão eficiente, sem precisar aumentar os impostos. “Durante meu mandato de prefeito de Sinop, ganhamos dois prêmios da Lei de Responsabilidade Fiscal por ter conseguido aumentar a arrecadação sem aumentar o imposto. Eu tinha direito a 400 cargos de confiança no papel, e só usava 180”.
A informação é da assessoria.