PUBLICIDADE

GAECO denuncia empresário Alan Malouf por organização criminosa e corrupção passiva

PUBLICIDADE

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) ofereceu, hoje, mais uma denúncia relacionada a operação Rêmora contra Alan Malouf e Edézio Ferreira da Silva. Ambos foram denunciados pelo crime de organização criminosa. De acordo com informações da assessoria de imprensa, o empresário Alan Malouf também foi denunciado por corrupção passiva (19 vezes).

A denúncia refere-se a terceira fase da operação, denominada “Grão Vizir”, que culminou na prisão do empresário Alan Malouf, na semana passada. A defesa confirmou, por meio de nota, que o empresário prestou depoimento, na última sexta-feira, na sede do Gaeco. Haviam boatos de que Malouf poderia firmar uma delação premiada com o órgão, porém, a assessoria de imprensa dele não confirmou esta informação pela nota. “Como o processo corre em segredo de justiça, o teor do depoimento é sigiloso e as manifestações da defesa ocorrerão somente nos autos do processo. O empresário já apresentou bens como forma de garantir o juízo para eventual ressarcimento, até que se encerre o processo”.

“Reiteramos que desde o início das investigações ele está à disposição das autoridades, tendo, inclusive, se apresentado espontaneamente para o cumprimento da decisão que determinou sua prisão, demonstrando que não irá atrapalhar qualquer investigação, bem como tem prestado as informações solicitadas para o esclarecimento dos fatos”.

Conforme Só Notícias já informou, Alan Malouf é acusado montar um esquema para fraudar licitações no âmbito da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). O chefe do Gaeco, promotor Marco Aurélio de Castro, confirmou que uma nova denúncia também será apresentada contra Alan.

O ex-secretário de Estado de Educação (Seduc), Permínio Pinto (PSDB), admitiu, na quinta-feira, durante depoimento para a juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que algumas das denúncias sobre corrupção na pasta são verdadeiras. Ele confirmou que recebeu propina do empresário Alan Malouf, preso ontem, acusado de envolvimento no esquema de corrupção da secretaria. "O último recebimento que tive foi dele, cerca de R$ 20 mil a R$ 25 mil", afirmou Permínio. A juíza Selma Arruda perguntou se seria um complemento ao salário e o ex-secretário negou. “Isso não existe. Apesar de que no meu holerite vinha um salário de R$ 13 mil. Eu acho muito pouco”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sinop: obra do hospital municipal está 89% executada, diz empresa

A empresa de engenharia responsável pela construção confirmou, ao...

Projeto do voto impresso nas eleições avança na Câmara; 4 deputados de MT favoráveis

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou...

Ministro anuncia R$ 140 milhões para a agricultura familiar em Mato Grosso

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, fará...
PUBLICIDADE