“Mais do que discutir quem será, prefiro debater o que queremos”. Com esta frase, o senador e pré-candidato ao governo Pedro Taques (PDT) respondeu as especulações sobre as possíveis alianças políticas para as próximas eleições. Segundo ele, o partido terá uma reunião com a executiva nacional no dia 5 de fevereiro para discutir quem serão os aliados, ou seja, se a agremiação participará ou não de uma eventual campanha à reeleição de Dilma Rousseff (PT).
Taques prefere não comentar antes da reunião a possibilidade levantada pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, em apoiar a presidente Dilma em Mato Grosso. “A prioridade é decidir as melhorias para o Estado e após isso decidir quem será o melhor apoio para garantir isso”.
Ele defende que o PDT entregue o ministério e discuta com a base nacional o que será feito. “O apoio do PDT ao PT foi em 2010, o apoio em 2014 deve passar. O país avançou e deve continuar dessa forma”, defende Taques dizendo que irá revelar sua tese somente na reunião nacional em honestidade aos colegas da executiva.
Sobre o Movimento Mato Grosso Muito Mais em que também participam PPS e PSB, além do acompanhamento do Democrata e do PSDB, Taques vê as divergências que acontecem como algo natural já que os partidos tentam buscar seu espaço. “Isso é natural, os partidos precisam reivindicar e é natural política. No momento correto as coisas irão se resolver”.
Na mesma posição de Taques, o senador Jayme Campos (DEM) ainda não se pronunciou sobre a decisão dos rumos da agremiação. Segundo ele no dia 4 de fevereiro deve acontecer uma reunião nacional para debater diversos assuntos, porém, Campos já adianta que o DEM caso pretende se aliar a um partido viável. “Esperamos discutir algo a nível de Mato Grosso, queremos melhorias para o Estado essa é importância agora”.
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