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Força-tarefa do TCE vistoria Pronto Socorro de Cuiabá após bloqueio de UTIs e acrescentará “denúncias graves”

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Guilherme Antonio Maluf, convocou e a força-tarefa da corte fez, ontem, vistoria de urgência no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá após a secretaria estadual de Saúde formalizar denúncia do bloqueio de 33 leitos de Unidade de Terapia Intensiva exclusivos para tratamento da Covid. “A equipe se dirigiu ao hospital na manhã de hoje e à tarde já teremos os dados oficiais da situação dos leitos no antigo pronto-socorro”, ressaltou, durante a 1ª sessão extraordinária do Tribunal Pleno, realizada hoje, acrescentando que o TCE tem outras denúncias tão graves quanto essa, inclusive, de que a taxa de mortalidade dos pacientes com Covid chega a 100% em alguns hospitais.

Na sessão, foi aprovada, por unanimidade, proposta do Ministério Público de Contas para novo levantamento em todas as unidades hospitalares conveniadas para disponibilização de leitos exclusivos para  pacientes com Covid. Além do levantamento dos leitos que estão desativados e quais os motivos, por sugestão de Maluf, a força-tarefa levantará os índices de mortalidade nelas. “Nada adianta oferecermos os leitos e não termos resolução, ou seja, que eles possam curar ou sustentar a vida dos pacientes”.

O procurador-geral Alisson Carvalho Alencar, ressaltou que o levantamento se faz oportuno em virtude do aumento no número de infecções e mortes por Covid no Estado. “O tribunal precisa tomar providências, saber quais fatores estão relacionados a essas desativações num momento tão crucial e compartilhar com os demais órgãos de controle”.

O governo do Estado acionou a justiça para assegurar o desbloqueio imediato dos leitos de UTI por parte da prefeitura de Cuiabá. Conforme Só Notícias já informou, o juiz Roberto Seror, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá, determinou, que a prefeitura da capital disponibilize os leitos de UTI para casos de Covid, que foram bloqueados pela falta de médicos e remédios, nesta semana.

Ainda determinou multa diária de R$ 50 mil ao prefeito Emanuel Pinheiro e ao secretário municipal de Saúde caso não acatem a decisão, e autorizou averiguar possível ato de improbidade ou crime nas condutas de ambos.

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