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Filiação de Sachetti no PDT é para esvaziar grupo, diz Percival

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O deputado Percival Muniz (PPS) disse, hoje pela manhã, que a filiação de Adilton Sachetti ao PDT não foi por acaso “e que não adianta vir com tapeação para cima de mim, como se eu fosse criança na política”. Segundo ele, Sachetti teria se filiado ao PDT com intuito de ser candidato a prefeito e para desmantelar o Movimento Mato Grosso Muito Mais (criado na disputa eleitoral de 2010 e composto pelo PPS, PDT, PSB e PV) e, com isso, tirar dele tempo de TV. Sem coligação, o PPS conta com apenas 40 segundos de propaganda eleitoral.

Percival ressaltou que o Movimento Mato Grosso Muito Mais foi pensado para as eleições de 2010 e 2012 e agora o movimento se esfacela. “Nos unimos para salvar um ao outro ou morremos a míngua. Agora o Adilton sai do PR, que tem maior tempo de TV do que a nossa coligação, conta com apoio federal e estadual, pega o primo pobre e ainda toma um pouco da matula. Eu queria tempo de TV para mostrar as propostas. Eu já me preparava para enfrentá-lo, mas no PR. Daí ele vem e toma um partido nosso para concorrer”.

“Infelizmente, o senador Pedro Taques entrou nesta discussão. Respeito as decisões que ele tomar em relação ao partido dele [PDT], mas não adianta vir com tapeação para cima de mim, de que o Sachetti se filiou para não ser candidato, como se eu fosse criança na política”, completou Percival.

Na ocasião da filiação de Sachetti, o PDT negou que ele tenha intenção de concorrer ao cargo de prefeito de Rondonópolis. Percival contesta a informação e diz que Sachetti é sim candidato. “Vieram me dizer que ele se filiou, mas não vai ser candidato. Não teve conversa prévia, fui surpreendido com a filiação. Tem um golpe armado, mas acho que vai ficar bom”.

O deputado socialista revelou, ainda, que lideranças políticas de Rondonópolis, entre elas Sachetti e o ex-prefeito e ex-governador Rogério Salles (PSDB), tentam se articular para desestruturar a pré-candidatura do PPS. “Eles fizeram uma reunião neste final de semana e discutiram o que fazer para tirar o Percival da disputa. Eles vão se movimentar, vão tentar tomar o PDT, o PSB e, no final, vai sobrar a rádio peão para mim de novo, com direito a apenas 40 segundos de televisão”, observou.

Ao final, o deputado ponderou que o ingresso de Sachetti na disputa poderá, até mesmo, favorecê-lo. “Se for só eu e o Zé do Pátio (prefeito do PMDB), vão dizer que ganhei do Zé. Caso perca, será a mesma coisa. Com mais um na disputa, fica melhor. Será uma vitória robusta”, cutuca.

Rádio Peão
Prevendo que não contará com tempo de TV suficiente para tratar de suas propostas de campanha, Percival Muniz já anunciou que vai utilizar a “Rádio Peão”, como fez em outras campanhas. Essa rádio seria uma caminhonete equipada com sistema de som. Percival sairia pelos bairros falando sobre pelo plano de governo diretamente com a população.

De acordo com o deputado, ele já enfrentou situação semelhante quando concorreu à prefeitura de Rondonópolis com Wellington Fagundes (PR). Wellington contava com coligação forte, que garantia amplo tempo de TV, apoio do governo estadual e federal. Percival com a “Rádio Peão” conseguiu ganhar a disputa. “Vou ganhar de novo com a Rádio Peão. Vou chamar um pessoal com perna de pau para chamar a atenção e ir para a rua conversar com a nossa gente”.

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