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Ferrovia Trivelatto-Sinop vai impulsionar desenvolvimento da região, avalia prefeito

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Só Notícias

O prefeito de Santa Rita do Trivelato (105 quilômentros de Nova Mutum), Egon Hoepers, avaliou que o projeto da ferrovia Trivelatto-Sinop, com 250 km, fortalecerá o desenvolvimento do município e da região com o transporte de grãos, produtos industrializados, granéis líquidos e fertilizantes. “Nós estamos lutando para segurar um porto aqui, mesmo que pequeno. Se tiver um porto aqui o impacto é muito positivo, agora se só passar não vai ser grande coisa”, disse ao Só Notícias.

O contrato foi assinado semana passada, pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a empresa Rumo, detentora da concessão. Esse ramal deve ser ligado ao futuro ramal da Ferrogrão, ferrovia Sinop a Mirititub, Pará, onde está o porto, com extensão aproximada de 900 km, agilizando o escoamento da safra agrícola para o exterior e a importação de insumos e outros.

O investimento previsto na linha Trivelatto-Sinop é de R$ 3,8 bilhões. A construção deve movimentar a geração de empregos da região, já que a demanda por mão de obra está estimada em mais de 26 mil contratações diretas e indiretas. No entanto, Egon afirma que não foi estimado prazo para início das obras. “Data a gente não tem, vai depender muito da licença ambiental, hoje o nosso maior gargalo é isso”, então “tudo vai depender da parte de licenciamento, é mais difícil fazer papel do que a própria construção, nosso país é burocrático demais”, enfatizou.

Segundo Hoepers, estão sendo feitas análises das áreas para determinar onde a rodovia vai passar. “Aqui na região por exemplo, já estão trabalhando para fazer os traçados, para definir onde será, então eles fazem diversos estudos para isso”, informou.

Ele destaca que há relevância e espaço para os dois modais de transportes atuarem na região, tanto o rodoviário, quanto o ferroviário. “Numa estrada de ferro, o poder de escoamento, se quiser escoar todo o material da região teria possibilidade, só por mais vagões, é diferente de quando são caminhões. A estrada de ferro vai ajudar sim, mas não vai fazer nunca toda a logística”, considerou.

Atualmente, a produção de Santa Rita do Tivelato é levada a Rondonópolis (até terminal da Ferronorte) passa por Nova Mutum e Cuiabá até chegar no destino final, distância de 605 km. Com a MT-140, o trajeto reduziu para 417 km, um verdadeiro avanço conforme o prefeito. “Nós ganhamos de 180 a 190 km com economia de distância, para nós já vai melhorar muito e vindo a estrada de ferro será melhor ainda”, completou.

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