O vice-governador Carlos Fávaro disse há pouco, ao Só Notícias, que comunicou, esta manhã, oficialmente, o governador Pedro Taques (PSDB), da decisão do PSD de entregar os cargos ocupados por suas lideranças ou filiados, de atuar de forma independente e que o partido não tem compromisso em apoiar sua reeleição. “Foi um encontro tranquilo, amistoso, democrático e vida que segue". Quanto o rompimento definitivo com Taques, ele amenizou dizendo que a sigla tem compromisso com a estabilidade do governo. “Fomos eleitos para isso, mas não significa que vamos dar apoio incondicional para a reeleição. Temos que ter independência para discutir o que é melhor para o Estado. Assim foi decidido e assim será. Foi deliberado que os deputados têm autonomia e até obrigação de continuar votando os projetos do governo de interesse do Estado. Mas vamos ter independência para discutir o que é melhor para Mato Grosso”, declarou.
"Um partido forte como o PSD será decisivo nas eleições e vou pleitear a vaga ao Senado. Nas proporcionais vamos trabalhar chapão, tanto para deputado estadual, quanto para federal. Esse foi um pedido dos deputados e a executiva acatou”, acrescentou o presidente do diretório estadual.
Fávaro expôs ainda que a saída do governo foi uma decisão bastante pensada e discutida internamente. “Nós fizemos uma grande reunião, no dia 21, e ouvimos as bases. Os deputados também tinham suas considerações, por isso no dia 28 fizemos uma reunião só com eles. Na ocasião reiteraram que ficam no parido e a proposta de independência. Vamos agora refazer a executiva estadual, os deputados vão indicar os nomes, junto comigo, tudo proporcionalmente. E vamos trabalhar o projeto majoritário do partido que é a senatoria, de forma muito humilde e estamos preparados com a saída do ministro Blairo Maggi da disputa ao senado. Vou trabalhar isso com dedicação”, acrescentou.
O presidente da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT), Eduardo Moura, foi o primeiro filiado do PSD a entregar o cargo ao governador Taques. "Assim o faço por lealdade a você e por determinação do PSD, partido ao qual estou filiado. Neste momento, após "comer a canjica", devem permanecer a seu lado aqueles que, independentes de posições partidárias, estarão com você na campanha", diz trecho do ofício.
Os deputados Wagner Ramos, Nininho, Pedro Satélite são favoráveis ao PSD continuar apoiando Taques.
(Atualizada às 17:41h)