O vice-governador Carlos Fávaro reafirmou o compromisso do governo em pagar o Reajuste Geral Anual (RGA) dos servidores públicos estaduais com responsabilidade e ainda com a ajuda de vários setores da sociedade por meio do “Pacto por Mato Grosso”. Ele conversou com servidores durante agenda em Sorriso, ontem.
“É legitimo o RGA dos nossos servidores, nenhum governo não paga porque não quer pagar. Pelo contrário, o que mais um governante quer é poder pagar todas as contas em dia, pagar reajuste salarial, pagar salário em dia, poder investir, mas temos que fazer isso com responsabilidade”.
Ele ressalta ainda que Mato Grosso está acima do limite de gastos estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e alerta que se permanecer assim, o Governo corre o risco de atrasar salários. Aponta ainda que 15 estados estão atrasando salários, e que 25 não vão pagar a RGA. Apenas dois estados vão pagar o reajuste, Mato Grosso e Paraná. “Mato Grosso é um estado pujante, tem a capacidade de recuperar o crescimento. Teremos em breve a capacidade de pagar o RGA, e no próximo ano, acertar o restante que falta, e honrar os outros reajustes dos próximos anos”.
Fávaro foi a Sorriso para participar da inauguração oficial do aeroporto Adolino Bedin. Após a agenda, que ocorreu por volta das 15h30, Fávaro se colocou a disposição para ouvir os servidores e também contextualizar a situação financeira do Estado, além da intenção do Governo diante dessa situação. O vice-governador tem mantido o diálogo com as categorias em todos os compromissos que tem cumprido no interior.
Segundo Carlos Fávaro, para superar o momento de crise é essencial pagar os 6% aos servidores, chamando a sociedade para participar do pacto por Mato Grosso, que conta com a contribuição de vários setores para que o caixa governamental possa voltar à normalidade, sem frear os investimentos
Ele acredita ainda que o estado será o primeiro a sair da crise, diante da solução proposta. “Vários servidores já retornaram ao trabalho entendendo o momento, e é disso que precisamos, do apoio dos servidores para a máquina funcionar”.
Os servidores entraram em greve no dia 31 de maio para cobrar o pagamento da reposição das perdas inflacionárias de 11,28% referente a 2015. Já retornaram ao trabalho os delegados, peritos criminais, e parte do sistema agrícola, agrário, pecuário e florestal ligados ao Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), e ao Instituto de Terras do Estado (Intermat), além dos servidores da Secretaria de Meio Ambiente.