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Fávaro crava que Centrão vai decidir eleição presidencial em 2022 e não fecha as portas para Lula

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: assessoria)

O senador Carlos Fávaro (PSD) cravou que o centrão vai sair vitorioso nas eleições presidenciais do ano que vem. Em sua avaliação, o grupo de partidos que não está nos extremos da direita e da esquerda serão decisivos no próximo pleito e o candidato que conseguir aglutinar o apoio destas siglas, que inclui PSD, PP, PROS, MDB, PTB, PL, DEM, Avante, Republicanos, Patriotas e Solidariedade, governará o Brasil a partir de 2022. O parlamentar citou o presidente do senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como uma terceira via que agrada ao seu partido, mas não negou a força do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que segundo ele, ainda assim, precisarão se aproximar do centrão.

“Eu posso arriscar a dizer que, para as eleições do ano que vem, e não é nem uma previsão futurológica, que quem ganha a eleição é o centro. Quem conseguir se aproximar de um centro que pense aquilo que o povo quer, seja da direita ou da esquerda, mas que consiga dialogar com o povo com mais equilíbrio é quem vai ganhar as eleições de 2022 para presidente da República”, cravou, em entrevista à Rádio Capital FM, de Cuiabá.

“Hoje está muito polarizado, apesar de vários nomes, entre o ex-presidente Lula e o presidente Bolsonaro. Mas podem, inclusive, os dois virem a se aproximar melhor do centro e fazer uma composição. Qualquer um dos dois. E se eles não tiverem esta habilidade, certamente vai aparecer outro nome e isso é natural”, disse, apontando o nome de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.

Ao apontar o centro como fiel da balança para as próximas eleições, Fávaro reclamou que o grupo é incompreendido no Brasil e que a ele foi imposto uma aura de corrupção, que segundo ele, é injusta. Na opinião do senador mato-grossense, o centro representa o equilíbrio entre os dois extremos, no caso a direita e a esquerda.

“Nós temos que ouvir as várias correntes. E aqui no Brasil se costuma tratar o centro de forma pejorativa e não é no mundo inteiro. O centro é o equilíbrio. Aí já colaram a pecha de centrão e querem induzir que o centrão é o motivo da corrupção. Olha, corrupção não presta em nenhum lugar e ela existe na direita, na esquerda, no centro. Nós temos que pensar no centro como o equilíbrio da balança, como aquele agente político que consegue conversar mais à direita e mais à esquerda, e buscar o equilíbrio das políticas públicas”, afirmou.

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