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Fávaro comanda ato político que marca entrada do PSD na base do governo

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O vice-governador Carlos Fávaro comandou, ontem à noite, em Cuiabá, um ato político que marcou a entrada do Partido Social Democrático (PSD) para a base do governo do Estado. O governador Pedro Taques (PSDB) participou do encontro e parabenizou o trabalho realizado por Fávaro, presidente do diretório estadual do PSD. O encontro que reuniu mais de 100 lideranças políticas entre prefeitos, vice-prefeitos, os deputados estaduais.

Ele reforçou que estará junto com os prefeitos e deputados para construir um palanque forte para o processo eleitoral do ano que vem. O governador reconheceu que algumas dificuldades poderão ser encontradas em alguns municípios, mas que irá conversar para que elas sejam superadas, caso a caso. “A nossa administração está aberta para que possamos melhorar o nosso Estado. Precisamos fortalecer os partidos e nós estaremos construindo um novo grupo político em Mato Grosso”.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, destacou a forma democrática com que Fávaro tem conduzido o partido, se mantendo aberto ao diálogo e dando oportunidade para que todas as lideranças participem das decisões. “Conseguimos nos últimos três meses aproximar os prefeitos com o governo. Ganhamos prefeitos pela liderança do Fávaro e por estarmos na base do governo”.

Fávaro lembrou que há 11 meses era difícil imaginar o PSD na base governista e que isso só foi possível pelo projeto definido junto com o governador. Fávaro destacou que o presidente nacional do PSD e ministro de Cidades, Gilberto Kassab, deixou claro ao fazer o convite, que a executiva estadual teria autonomia para tomar as decisões.

O vice-governador afirmou que não quer pegar somente o resquício de uma era que ficou para o passado da sigla e que foi muito bem recebido pelos sociais democratas. “Essa relação não será marcada pelo preconceito, mas sim pela lealdade que tenho ao governador. Estamos abertos às críticas e sugestões em relação ao governo, mas quem é da base aliada deve fazer isso dentro de casa. Quem quiser criticar na imprensa deve fazer isso como oposição, porque esse espaço é para a oposição. Peço para que os membros que quiserem fazer parte desta transformação não olhem a política que ficou para trás. Olhem daqui para frente”.

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