Os trabalhos emergenciais para reconstruir pontes destruídas pelo excesso das chuvas dos últimos meses – em especial dezembro e janeiro – e o conserto das principais vias afetadas pelo problema em Peixoto de Azevedo (210 km de Sinop) foram paralisados há pelo menos vinte dias. A interrupção deve-se a falta de recursos para compra de combustível dos maquinários utilizados pelo poder público.
Já são 33 pontes danificadas. O nível das águas dos rios baixou e o acesso a algumas comunidades rurais foi reestabelecido por meio da parceria com agricultores. Por outro lado, há regiões ainda isoladas já que a entrada e saída de veículos continua interrompida devido a falta de ponte para as travessias.
Segundo o poder público, em localidades como os assentamentos Antônio Soares, Vida Nova 1 e 2 e também Planalto do Iriri, onde estão concentradas as produções de banana e leite, o escoamento do produto já é possível devido aos reparos realizados nos últimos dias.
Não há confirmação do prejuízo total provocado pelo excesso das chuvas. O governo do Estado já homologou o decreto municipal que declarava situação de emergência, visando ampliar as possibilidades do município conseguir recursos para sanar ou mesmo minimizar os impactos. O Executivo corre contra o tempo para viabilizar recursos junto à esfera federal mas, até o momento, não houve liberações.
Na semana que vem, o prefeito Sinvaldo Brito deve retornar a Brasília para novas tentativas junto ao Ministério da Integração Nacional. Não há confirmação do valor pleiteado pelo Executivo para manter as ações emergenciais. Nos últimos dias as chuvas na cidade reduziram mas o temor é que novas incidências neste mês de março voltem a aumentar os estragos.
(Atualizada às 10:12h)