As prisões arbitrárias de advogados sem que lhes sejam concedido o direito de defesa e as escutas telefônicas que continuam sendo feitas pelas autoridades policiais, foram duramente criticadas pelo presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso , Francisco Faiad, ao participar, hoje, das comemorações do Dia do Advogado na Subseção da OAB de Várzea Grande. Ele citou como o mais recente exemplo de arbitrariedade – como as prisões temporárias e preventivas – a prisão de três advogados nesta segunda-feira em Cuiabá pela Operação Pacenas, desencadeada pela Polícia Federal.
“Isso é exceção” – afirmou. Faiad lembrou que nos quase seis anos de seu mandato a OAB jamais deixou de defender advogados presos, destacando que a advocacia precisa reagir contra essas ações policiais que ferem o Estado de Direito Democrático. “As vezes com erros, as vezes com acertos. Muito mais com acertos. E, independente de acerto ou de erro, vou estar sempre ao lado do advogado. De um que seja”.
Um dos 11 presos na Operação Pacenas foi o advogado José Antonio Rosa, procurador da prefeitura de Cuiabá, que teve conversas gravadas com empreiteiros e outros integrantes da comissão de licitação das obras de sanemanto do PAC em R$ 217 milhões. A justiça apontou que a licitação teve cláusulas restritivas e fora preparada para que as grandes empreiteiras vencessem. Foi formado consórcio entre as empresas para serem feitas as obras
(Atualizada às 17:12h)