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Fagundes quer definir rumos de 2014 em encontro partidário

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O Partido da República (PR) realiza encontro com a cúpula partidária, na quinta-feira (29), às 18h, para definir os caminhos da sigla para o pleito de 2014. Já estão confirmadas as presenças do senador Blairo Maggi e do presidente da sigla, deputado federal Wellington Fagundes. O partido deve avalizar a candidatura majoritária para 2014 e as composições, já que, se o PR optar por disputar o governo do Estado, Fagundes deverá abdicar do projeto ao Senado. Contudo, declarações do senador Maggi à imprensa, de que não será candidato ao governo, enfraquecem entendimento no sentido de disputar o Palácio Paiaguás.

Fagundes observa que o mês de setembro será para avalizar os nomes partidários para a disputa de 2014. O encontro desta quinta deve dar encaminhamentos para que os correligionários trabalhem por uma candidatura já definida. Com o recuo de Maggi, de que não será candidato ao governo, o PR já trabalha a candidatura de Fagundes ao Senado. No entanto, o partido também deve avaliar o cenário político atual e as coligações.

"O PR tem muitos nomes e iremos conversar para dar o encaminhamento, temos o Maurição de Água Boa, que colocou seu nome à disposição para disputar o governo e também trabalhamos pela minha candidatura ao Senado. Este momento é de construção, inclusive para debater as coligações", destacou.

O partido também irá debater o convite pessoal do deputado estadual Mauro Savi (PR) ao juiz federal Julier Sebastião da Silva, para que ingresse nos quadros partidários e dispute as eleições. Ainda assim, Julier já foi convidado também pelo PMDB e PT, que compõe a base governista do Estado, juntamente com o PR. "Temos até setembro para avalizar nomes, e receber filiações, mas no caso dos magistrados, o prazo para filiação vale até 2014, então também tem esta questão da posição do Julier".

A situação está se alinhavando no entendimento de uma chapa majoritária encabeçada por Maggi ou por Julier. Caso o senador prefira não disputar a eleição, Julier é apontado como o candidato ideal, tendo em vista, que é o candidato virtual mais assediado ao governo.

No entanto, não é descartada uma aliança com o PDT, do candidato virtual ao governo, senador Pedro Taques, sendo que além do PR, o PMDB também admitiu aproximação com a sigla. "Se o Blairo fosse candidato, teríamos que abrir mão do Senado, mas existe um resultado positivo, porque se o senador for candidato ao governo, poderia facilitar o quadro, agregaríamos outros partidos".

Mesmo com a expectativa do nome de Julier à majoritária, Maggi ainda é aclamado para voltar ao Palácio Paiaguás, e seu nome seria consenso entre os partidos que ajudaram a eleger o governador Silval Barbosa (PMDB), sendo que contaria com o aparato da máquina pública, já que o PMDB sinaliza também pelo senador. Presidente do partido em Mato Grosso, deputado federal Carlos Bezerra, havia adiantado que a indefinição da candidatura de Maggi, estaria atrapalhando a viabilização das demais candidaturas dos partidos.

"Esta é mais uma oportunidade para o senador deixar claro se irá disputar ou não, para que o partido possa construir as candidaturas, para que possamos apresentar alternativas e caminhos. Minha candidatura ao Senado já foi autorizada pelo PR, mas pode ser ratificada neste encontro, para consolidar o apoio", disse.

Para Fagundes, coligar significa dar espaço, e o partido irá avaliar o cenário político, no qual está inserido, para definir as composições.

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