O presidente do diretório estadual do PR, deputado federal Wellington Fagundes, defenderá a reavaliação do partido sobre a posição de "independência", conclamada por líderes da nacional após desconforto com a presidente Dilma Rousseff (PT) gerado pelo episódio de denúncias sobre corrupção no Ministério dos Transportes e autarquias como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Em reunião programa para hoje, em Brasília, que deverá contar com a presença do senador Blairo Maggi (PR), os republicanos devem definir de forma oficial a posição partidária sobre o governo federal.
Parcela considerável do PR entende que o melhor caminho é o anúncio de independência da legenda sobre as ações a cargo da presidente da República. No PR estadual, representantes como o deputado federal Homero Pereira assumem a linha dura e chegam a defender inclusive a entrega de todos os cargos ocupados por indicados do partido em estrutura governamental.
É uma prévia do discurso pela tomada da oposição. Maggi, que não esconde o desconforto com Dilma, analisa o assunto. A presidente tem tentado contornar o mal estar com a legenda e principalmente com o senador, através de insistentes tentativas de reaproximação.
Wellington leva em consideração o fator "apoio do governo federal para Mato Grosso", que sugere reconsideração sobre alguns pontos para tomada de decisão. E lembrando o forte impacto para o Estado sobre corte de recursos, como os relacionados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da ordem aproximada de R$ 2,5 bilhões, menciona a intenção de lutar pela permanência do PR na base de sustentação.