A crise de direção pela qual passa o PSD em Mato Grosso poderia ser solucionada com um anúncio oficial do secretário-geral da legenda, o ex-deputado estadual José Riva, de que se afastou da vida política. Esta é uma avaliação do deputado estadual Gilmar Fabris, líder do partido na Assembleia Legislativa.
Fabris concorda com as afirmações de prefeitos pessedistas de que a sigla ficou “sem rumo” desde a prisão de Riva, em fevereiro deste ano, e acredita que parte do problema está no fato de nunca ter havido um anúncio oficial de que o ex-presidente da Assembleia não responderia mais pela legenda.
“O partido foi construído no Estado pelo Riva e a maioria das pessoas que entrou nele, entrou por causa do Riva. A família tinha que dar um jeito de informar essas pessoas, fazer um comunicado oficial e não ficar represando tudo”, diz.
Quanto ao futuro comando do PSD, o deputado continua a defender a necessidade de realização de uma eleição. Fabris é contra a suposta indicação do ex-deputado federal Roberto Dorner ao cargo de presidente, que teria sido feita pela Executiva Nacional.
“Se tiver só ele [Dorner] de candidato a presidente, que seja, fazemos uma eleição com chapa batida. Mas eu não acredito que ele vai ser o único a se candidatar”.