O deputado Gilmar Fabris (DEM) assegurou que não pretende tomar a mesma decisão do correligionário Dilceu Dal Bosco e abrir mão dos 17 cargos para os quais indicou aliados políticos desde a gestão do ex-governador Blairo Maggi. Fabris explicou que “mais da metade foi entregue para o partido indicar seus filiados. Não me importo em devolvê-los mais, chega a ser uma desumanidade com aqueles que trabalharam no governo e deram sua contribuição para o governo Blairo Maggi por causa de injunções políticas e de disputas eleitorais”, declarou, para A Gazeta.
Fabris não pretende fazer oposição a Silval Barbosa, na Assembleia. O deputado também esclareceu que não tem resistência ao PSDB, com quem o DEM se coligará para lançar Wilson Santos ao governo. “Coligações são o exercício da política e não deve existir resistência a este ou aquele partido. A minha rejeição é se unir a certas pessoas que sobreviveram no passado de críticas a nosso grupo político, inclusive de críticas pessoais. Nada contra o PSDB, até porque se o candidato fosse do Democrata, o seu apoio seria bem vindo”, afirmou. Fabris assegurou que não altera sua posição política de conformidade com o momento e as eleições e criticou aqueles que após anos a fio de oposição consistente hoje se unem ao PSDB e se colocam contrários ao governo do Estado, no qual estiveram presentes desde 2002, justamente quando Blairo Maggi derrotou os tucanos na disputa pelo governo do Estado.