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Fábio Calmon vai assumir interinamente a presidência da Ager em Mato Grosso

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Passados 10 dias desde a deflagração da Operação Rota Final, o governo do Estado definiu o nome do presidente interino da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager). Trata-se do atual secretário adjunto de Transporte Intermunicipal e Concessões, ligado à Secretaria de Estado de Infraestrutura, Fábio Calmon. A nomeação dele para o novo cargo deverá ser publicada nas próximas edições do Diário Oficial, mas foi confirmada pelo Gabinete de Comunicação (GCom).

Desde o início de abril a Ager já contava com um presidente interino, o diretor de Transporte e Rodovias da agência, Luis Arnaldo Faria de Mello. Ele foi escolhido como substituto de Eduardo Moura (PSD), que entregou o cargo após uma deliberação do partido, que definiu se tornar independente ao governo. Antes de ser confirmado como presidente da Ager, Moura havia comandado o Gabinete de Desenvolvimento Regional (GDR).

Moura e Mello foram alvos da operação, deflagrada pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) e pelo Ministério Público Estadual (MP). Uma das sanções aplicadas pelo desembargador Guiomar Teodoro Borges foi justamente a decretação do afastamento de Mello do cargo, obrigando o governador Pedro Taques (PSDB) a escolher um novo interino. Questionado sobre o assunto nesta semana, o governador afirmou que a definição do novo presidente efetivo da Ager ocorrerá em breve. “Já estamos analisando isso e, no prazo correto, vamos enviar o nome para apreciação do Legislativo”.

Antes de ser confirmado no cargo, o indicado por Taques deverá ser sabatinado pelos deputados estaduais, que podem aprovar, ou não, a sugestão.

A Operação Rota Final foi deflagrada para apurar um suposto esquema envolvendo empresários e agentes públicos que tentavam impedir a realização de um processo licitatório que definiria a operação do transporte intermunicipal de passageiros em Mato Grosso. As investigações a respeito do caso prosseguem e, ouvido no dia da deflagração da operação, Moura negou qualquer irregularidade.

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