Os prefeito de Cláudia, Vilmar Giachini, e de Novo Mundo, Nelson Baumgratz, além dos ex-gestores de Nova Canaã do Norte, Wilson Cargnin; de Nova Guarita, Aloir José Luke; de Vera, Isani Luiza Konerat; de União do Sul, Ênio Alves da Silva e de Guarantã do Norte, Lutero Siqueira da Silva, foram absolvidos das acusações de improbidade administrativa que respondiam na Justiça Federal de Sinop pela suposta compra de ambulância com preço superfaturado no escândalo conhecido como “máfia dos sanguessugas”. A decisão beneficia também os empresários Darci e Luiz Antônio Trevisan Vedoin, acusados pelo MP de serem os chefes do esquema fraudulento.
O magistrado federal Murilo Mendes manteve o mesmo entendimento de decisões anteriores em relação ao pedido de improbidade. Segundo ele, a ação de improbidade não é instrumento adequado para punição de prefeitos, servidores e particulares. Na decisão, o juiz ressalta entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) diante da Reclamação nº 2.138/DF que sustou os efeitos de sentença de um juiz federal em ação de improbidade administrativa proposta contra um ministro de Estado.
A ação foi movida pelo Ministério Público Federal. A máfia dos sanguessugas, segundo o Ministério Púbico Federal (MPF), operou entre 2001 e 2005 e causou prejuízo de R$ 110 milhões aos cofres públicos.
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