A ex-senadora Serys Marly (PT) protocolou na tarde de ontem, por meio de sua assessoria jurídica, sua defesa escrita junto à Comissão de Ética, na sede da legenda, em Cuiabá. Representantes da sigla lacraram o documento que será analisado hoje pelos membros da comissão. Calendário do partido previa a apresentação da defesa da ex-parlamentar hoje, às 14h. Ela, o vereador Lúdio Cabral e a ex-deputada estadual Vera Araújo, além de outros militantes, correm o risco de ser expulsos da legenda sob acusação de infidelidade partidária.
Nesta semana Serys deu sinais de que poderá entrar em entendimento com o grupo de seu adversário, o ex-presidente regional e atual secretário especial do Ministério da Educação e Cultura (MEC), Carlos Abicalil, do mesmo partido. Segundo ela, "as coisas poderão caminhar para um entendimento porque o mais importante é o partido, que precisa de coesão para o fortalecimento das ações".
Ontem o advogado Alexandre Slhessarenko, filho da ex-parlamentar, disse que a Executiva nacional do PT ainda não havia se posicionado em relação ao pedido feito pela defesa dela, de mudança da instância de julgamento -passando para a direção nacional o caso relativo a Serys. "Aguardamos resposta e estamos com essa discussão sobre competência de julgamento", disse. No entanto, ela comemora a proibição determinada pela Executiva nacional do PT, de detalhamento de informações dos processos.