Apenas o ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder de Moraes, compareceu pessoalmente à audiência de instrução sobre o “escândalo dos maquinários”. Os demais citados no processo, os ex-secretários de Estado de Administração, Geraldo De Vitto, e de Infraestrutura, Vilceu Marchetti, e o ex-governador Blairo Maggi estão sendo representados por seus respectivos advogados. O procedimento está sendo realizado, esta tarde, na sede da Justiça Federal, em Cuiabá.
O juiz federal Julier Sebastião da Silva preside a audiência e vai ouvir cada um dos supostos envolvidos no caso. Antes de entrar na sala de audiência, Moraes disse que acredita em sua inocência no caso. Ele disse que não participou do processo licitatório e, como secretário de Fazenda da época, apenas autorizou o limite de compra dos maquinários na época.
O advogado do ex-secretário Geraldo De Vitto também se limitou a dizer que o então secretário não participou do processo, que foi comandado pela extinta Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) atualmente Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu).
Conforme Só Notícias já informou, a ação tramita na Justiça Federal, após investigações da Auditoria Geral do Estado (AGE), que constatou um suposto rombo de R$ 44 milhões nos cofres públicos para a compra de 705 maquinários, entre tratores e caminhões, adquiridos através do programa “MT 100% Equipado”. Ao todo, o governo do Estado investiu a cifra de R$ 241 milhões para a compra destes equipamentos.
O processo licitatório ocorreu em 2010, durante a gestão do ex-governador e atualmente senador Blairo Maggi (PR).