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Ex-secretário Eder Moraes investigado na operação Ararath critica Ministério Público

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O ex-secretário de Fazenda Eder Moraes (PMDB) foi, hoje, até à Justiça Federal para ser ouvido em um dos 4 processos da Operação Ararath nos quais é réu. Ele não quis entrar em detalhes sobre o Termo de Retratação Pública, protocolado no final de setembro dizendo que mentiu aos promotores de justiça de Ministério Público Estadual entre fevereiro e março deste ano. Moraes criticou a promotoria pelo "vazamento" do depoimento que, segundo ele, deveria ser sigiloso, mas está sendo divulgado pela imprensa, e alegou não ter nada a declarar ressaltando que prevalece o teor da retratação.

No documento, onde afirma ter mentido, Eder diz que foi orientado por seus advogados e pelos promotores do MP a agir de tal forma durante conversas informais que foram filmadas sem o seu consentimento. Os depoimentos foram prestados nos dias 21 e 24 de fevereiro e também em 12, 13 e 24 de março aos promotores de Justiça Ana Cristina Bardusco e Roberto Aparecido Turin, da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa. O depoimento desta sexta-feira foi suspenso e será reagendado para a próxima semana.

Na retratação pública, Eder revela ter entregue documentos ao Ministério Público “dizendo inveridicamente” que eram referentes a possíveis ilícitos penais cometidos por altas autoridades de Mato Grosso. Ele tinha relatado a compra de uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE) pelo ex-deputado estadual Sérgio Ricardo de Almeida (PR). Também havia denunciado um suposto pagamento repassado à empresa Encomind Engenharia e denunciado uma suposta operação ilegal realizada com domicílio em nome da Assembleia Legislativa com a Construtura Todeschini. No termo de retratação negou tudo, afirmando ser tudo “mentira”.

Questionado sobre o motivo de ter recuado, o ex-secretário disse não ter tenho nada a declarar sobre o assunto. “Prevalece o que está na retratação pública que foi feita, ou seja, um depoimento feito no Ministério Público Estadual que em tese deveria estar em sigilo, deveria estar de posse do Ministério Público. Isso foi vazado para toda imprensa numa clara demonstração de descompromisso com essa situação. Prevalece a retratação que é o último documento, mas sobretudo, mesmo que eu não tivesse feito a retratação, prevalece o que foi dito e o que será dito em juízo. E só em juízo eu vou falar sobre isso”, enfatizou.

Eder é apontado como o principal operador de um esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro que teria movimentado pelo menos R$ 500 milhões, sendo que parte dos valores seria para financiar campanhas políticas. Ele já é réu em 4 processos até o momento e o MPF pede que seja condenado a penas somam 183 anos de prisão. Por outro lado, Eder garante que é inocente de todas as acusações.

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