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Ex-secretário de Silval ganha liberdade e usará tornozeleira

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A juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, relaxou a prisão preventiva do ex-secretário de Administração, Pedro Elias Domingos de Melo, decretada por ela própria no dia 21 de março e cumprida por policiais civis na terceira fase da Operação Sodoma. Ele, que é acusado de integrar um esquema de corrupção que funcionava no governo Silval Barbosa (PMDB), passa a ser monitorado por uma tornozeleira eletrônica e ficará em prisão domiciliar.

Pedro Elias estava detido na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, localizada na Estrada da Guia, em Cuiabá e deixou o espaço na noite desta sexta-feira (1º). Num primeiro momento, ele foi levado para a sede do Batalhão de Operações Especiais (Bope), mas em virtude da prisão do coronel da Polícia Militar, José de Jesus Nunes Cordeiro na mesma operação, que também foi encaminhado para o Bope, foi preciso transferir o ex-secretário já que ambos não podiam manter contato um com o outro.

Sabe-se que entre os motivos pelos quais a magistrada aceitou revogar a preventiva de Pedro Elias está o fato de que ele decidiu colaborar com as investigações que são conduzidas pela Delegacia Fazendária (Defaz), da Polícia Civil.

Na semana passada, o ex-secretário César Roberto Zílio, preso na 2ª fase da Sodoma, também teve a preventiva revogada por Selma Rosane que converter em prisão domiciliar porque ele também decidiu colaborar com as investigações. Ele foi preso no dia 11 de março e deixou o Batalhão do Corpo de Bombeiros 12 dias depois, em 23 de março. Zílio também utiliza tornozeleira eletrônica.

A terceira fase da Operação Sodoma investiga um esquema de cobrança de propina e empresários que mantinham contratos com o governo de Mato Grosso e eram “obrigados” a pagarem propina para o grupo criminoso que a Polícia Civil e o Ministério Público afirmam que era chefiado pelo ex-governador Silval Barbosa.

Sobre a conduta de Pedro Elias, a juíza Selma Rosane ressaltou, no decreto de sua prisão preventiva, que ele ocupou cargo de relevância o staff de Silval assim como no esquema. “Na organização criminosa até agora visualizada, teve portanto, atuação de destaque como um dos líderes do esquema criminoso e, pela natureza dos delitos ora investigados, é possível que detenha consigo documentos, gravações, registros ou outros objetos que auxiliem na elucidação dos fatos”, diz trecho da decisão.

Conforme os depoimentos do empresário Willians Paulo Mischur, dono da empresa Consignum que mantinha contrato com o Estado, Pedro Elias passou a ser o responsável por receber as propinas pagar por ele depois que César Zílio foi “destituído” da função já que não estaria sendo leal a Silval Barbosa.

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