PUBLICIDADE

Ex-prefeitos de VG são condenados a devolver R$ 2,8 milhões

PUBLICIDADE

Os ex-prefeitos de Várzea Grande, Sebastião Gonçalves e Maninho de Barros, ambos do PSD, foram condenados a devolver aos cofres públicos R$ 2,8 milhões. Durante o julgamento das contas anuais da prefeitura, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), os auditores encontraram 51 irregularidades, sendo quatro gravíssimas e 25 graves.

Além do ressarcimento e do pagamento de multa, o TCE irá realizar seis tomadas de contas especiais, verificando a veracidade das informações contidas na documentação encaminhada pela prefeitura. Autor de parecer que pedia a punição aos ex-gestores, o procurador-geral de Contas, William Brito, ressaltou que a cidade precisa de um choque de gestão. "Mas um choque eletrocutado para chacoalhar a gestão. O município precisa de uma revolução da gestão, sobretudo no aspecto cultural".

Brito concluiu o parecer dizendo que o município não tem conhecimento sequer do tamanho atual da dívida. Conselheiro relator do processo, Valter Albano não poupou críticas à atuação de Maninho, que esteve à frente do município nos dois últimos meses do ano. "O segundo gestor não cuidou de fazer uma coisa que qualquer pessoa de inteligência mediana faria, realizar um corte e durante dois meses fazer a gestão adequada".

Pelo contrário, segundo Albano, houve uma continuidade no cometimento de irregularidades. "Não, o gestor deu continuidade e nessa continuidade ele revogou até um decreto da administração anterior e se propôs, muito tardiamente a proibir ou reduzir empenhos, enfim, fazer a contenção de gastos".

Entre as irregularidades apontadas está o uso de verbas federais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que custearam despesas de outras secretarias.

Outra situação citada por Albano diz respeito a um contador, que atuava na elaboração dos balanços da prefeitura e que por perceber as irregularidades passou a gravar as conversas com servidores da prefeitura, contendo ordens para alteração nas contas.

"O contador decidiu gravar as ordens que ele recebia das autoridades e especialmente de uma autoridade, para que ele fizesse isso ou aquilo. Esta mídia está formalmente no processo, comprova estas ordens dadas, inclusive tentando expor este tribunal. Algo da idade da pedra", finalizou.

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sorriso: Gerson encabeça chapa única para presidir a câmara

A eleição para a mesa diretora da câmara municipal,...

Câmara adia votação do aumento de salários de prefeito e vereadores em Guarantã

A sessão extraordinária da câmara de Guarantã do Norte...

Justiça reprova contas do prefeito eleito de Cuiabá

O prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) teve...
PUBLICIDADE