Familiares, amigos, admiradores, companheiros de trabalho, autoridades civis, militares, religiosas e cidadãos barra-garcenses prestaram a última homenagem a Valdon Varjão, no auditório municipal Fernando Peres.
O enterro foi às 17 horas desta segunda-feira, 4, no jazigo da família no cemitério Municipal de Barra do Garças.
O empresário, escritor, historiador e político Valdon Varjão morreu às 14 horas do domingo, 3 de fevereiro, no Hospital Santa Rosa em Cuiabá, vítima de insuficiência múltipla dos órgãos, decorrente de pneumonia e somatização de uma depressão.
Valdon Varjão projetou Barra do Garças nacional e internacionalmente por conta da construção do primeiro Discoporto do mundo, noticiado pela imprensa brasileira e do exterior.
Segundo a família, Varjão sofria há dois anos por conta de uma demanda judicial. Durante sete anos o ex-político brigava na Justiça para recuperar seu cartório, o primeiro de Barra do Garças. Varjão sofria com uma aposentadoria compulsória que lhe tirou, contra a vontade, o comando do Cartório de 1º Ofício da cidade, que funcionava em sua residência na Antônio Cristino Côrtes. Pioneiro, Varjão era o último personagem vivo da história de Barra do Garças desde os seus primórdios. “Além de historiador ele era um personagem e visionário que percebeu a tendência e perfil do município para o eco-turismo e turismo místico”, disse Mônica Porto, do Conselho Municipal de Turismo.
Polêmico, viveu a história de Barra do Garças desde os seus cinco anos, idade com que chegou à região, vindo com sua família nas primeiras levas de nordestinos que migraram para o Centro-Oeste.