O ex-prefeito Mauro Mendes (PSB) rebateu, esta manhã, criticas de opositores a sua gestão em Cuiabá e descartou conversar para compor aliança na eleição do ano que vem. “Nunca tive diálogo com a oposição, alguns de lá são muito cretinos porque batem e assopram. Tinha gente me criticando por causa de parques e dias depois me convida para ser candidato", disparou, sem citar nomes, mas a referência foi ao deputado federal e presidente do diretório estadual do PMDB, Carlos Bezerra, que no dia da posse do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) disse não ser de responsabilidade do município a construção de parques ambientais para lazer a população, numa referência aos parques da Tia Nair e das Águas entregues em sua gestão.
Mauro afirmou que o governador Pedro Taques (PSDB) é o candidato natural à reeleição. “Taques é o governador em exercício e existe uma lógica na política de que quem está no cargo tem preferência. Imagino que estará muito bem a partir de 2018 pelo empenho diário de sua equipe para superar as dificuldades financeiras decorrentes da crise econômica”, disse.
Questionado a respeito da possibilidade de ser convocado pelo seu padrinho político, o ministro Blairo Maggi, para integrar a oposição, uma vez que o PP não é considerado aliado da gestão estadual, Mendes diz que as decisões futuras podem não ser necessariamente do modo que ele deseja. "O ex-governador e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, é, sem dúvidas alguma, uma grande liderança de Mato Grosso. Ele construiu sua história política como governador do Estado, senador e hoje ministro. Mas as decisões não passam, necessariamente, por fazer aquilo que o Mauro ou o Blairo queiram. A decisão vai passar por aquilo que for melhor para o conjunto e a melhor proposta para se apresentar em 2018”, declarou.
Ao reforçar que não está focado em projetos políticos, Mendes diz que sua prioridade são as atividades empresariais e os projetos familiares.