O ex-deputado federal Pedro Henry (PP), condenado a sete anos e dois meses de prisão pelo crime de corrupção no processo do Mensalão, ainda se encontra em débito com a Justiça. Ele, que já está há quase um ano cumprindo regime semiaberto, não pagou a multa de R$ 1,3 milhão imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Por conta disso, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) deve acioná-lo em breve.
Segundo o procurador geral do Estado, Jenz Prochenow Júnior, a PGE ainda não recebeu a documentação necessária para a cobrança do débito, mas que, assim que receber, irá cobrá-lo como qualquer outro devedor. “Aquele que tiver crédito tributário ou não, a PGE vai cobrar com qualquer outro que estiver em dívida com o Estado. Independente de quem seja”.
Jenz afirmou que vai tomar as providências cabíveis e que o material deve já deve ter sido despachado. “Ainda desconheço a informação da dívida. Mas vamos cobrá-lo e não vamos tratá-lo diferente dos demais”.
Henry foi condenado por ter participado do escândalo do Mensalão, esquema de lavagem de dinheiro público e corrupção passiva. Atualmente ele cumpre pena em regime semiaberto no anexo 1 na Penitenciária Central do Estado (PCE) e trabalha em um hospital particular da capital, no qual o salário chega a R$ 7,5 mil.