Três empresas estatais em Mato Grosso, que estavam previstas para serem extintas na reforma administrativa proposta pelo governador Mauro Mendes (DEM), deram início aos planos de reestruturação. São elas a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e a Agência de Fomento (Desenvolve MT).
A MTI instituiu comissão de trabalho para apresentar viabilidade técnico e financeira da estatal, com redução de custeio e folha de pagamento. O grupo terá 60 dias para entregar o relatório final dos trabalhos.
A MT Fomento, que tem seis meses para provar ao governo que é viável financeiramente, convocou uma reunião para o dia 4 de fevereiro. Além da estrutura organizacional da estatal, também será alterado o Conselho de Administração, que elegerá um novo presidente.
Já a Empaer vai aproveitar a posse do novo presidente, o produtor rural Renaldo Loffi, marcada para a próxima segunda-feira (28), para discutir a adequação da nova estrutura organizacional, em período transitório. O prazo é de 90 dias para que o governo apresente projeto de lei transformando a estatal em instituto, absorvendo os servidores efetivos e reduzindo em 40% os gastos com pessoal.
Além de mudanças nas empresas públicas, a reforma administrativa proposta por Mauro Mendes (DEM) e aprovada pela Assembleia Legislativa (AL) na quinta-feira (24) determinou a redução de 24 para 15 secretarias de Estado.