O governador Blairo Maggi não pretende nomear o novo secretário de Fazenda, em substituição a Waldir Teis, que assumiu uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE), em janeiro, como era expectativa da sua equipe. O cargo continuará sendo ocupado interinamente por Edmilson José dos Santos.
Blairo Maggi, segundo informações, deixou a decisão para fevereiro, quando poderá também fazer alterações nas secretarias de Cultura e Indústria, Comércio e Mineração, ocupadas, respectivamente, por João Carlos e Alexandre Furlan, que está de férias. “O governador pretende fazer as trocas de uma vez”, informou um assessor.
A saída de João Carlos está definida, enquanto Alexandre Furlan ainda não decidiu se continuará na Sicme ou se dedicará apenas à tesouraria da Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Eu tenho o convite do governador para ficar”, vem repetindo Furlan. Mas ele sabe que a necessidade de despachar ao menos duas vezes por semana em Brasília é um empecilho para continuar tocando a pasta.
Maggi analisa a possibilidade de fundir a Cultura às pastas de Turismo e de Esportes.
O governador admite, porém, que as pressões são grandes, porque os setores envolvidos não querem perder espaço conquistado. Por isso, a tendência é dessas pastas serem mantidas, apesar dos comentários da possível fusão.
Em relação a secretaria de Fazenda, Blairo Maggi afirmou a interlocutores que não tem pressa em definir o novo titular da pasta. Um movimento interno a favor do secretário de Saúde, Augustinho Moro, inclusive, com um abaixo-assinado de comissionados da Fazenda, provocou uma divisão da equipe de governo no Palácio Paiaguás.
No entanto, como não aceita esse tipo de pressão, ele deixou a sua decisão para fevereiro e, nos últimos dias, não deu mais nenhuma pista de quem será o substituto de Waldir Teis, embora se especule também o nome do presidente da MT Fomento, Éder Moraes. A possibilidade de surgir um terceiro nome “é considerada difícil. “É mais fácil o Edmilson continuar do que surgir novos nomes”, informou.