O mega-empresário agrícola, Eraí Maggi, se colocou à disposição dos deputados estaduais para auxiliar no trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis irregularidades na concessão de autorizações para instalação de Usinas Hidrelétricas em Mato Grosso.
sinalizou que hoje detém a concessão de três micro-usinas, ou seja, que não chegam nem a 1 megawatt – as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) vão de 1 até 30 megawatts – e acrescentou que todas elas estão voltadas à produção de energia para consumo de suas propriedade rurais no Estado.
Ele admitiu ainda para depois do ano de 2014, o interesse de talvez explorar Pequenas Centrais Hidrelétricas, mas ponderou que este é um processo lento e que necessita de uma série de estudos e analises para ser construído. "O Grupo Bom Futuro pensa em investir em pequenas centrais hidrelétricas, mas lá na frente e se pudermos fazer isto com processos mais rápidos, menos burocráticos e mais seguros, inclusive para o meio ambiente, será bom para todos", disse Eraí Maggi.
O empresário, que hoje figura como o maior produtor individual de soja do mundo, lembrou como essencial a produção de energia para potencializar os produtos e dar qualidade, além de produtividade por hectare, que é hoje o grande diferencial do Brasil em relação a outros países com grandes produções como os Estados Unidos.
"Energia é essencial para tudo hoje, e é possível produzi-la de forma sustentável, sem agredir o meio ambiente, além do fato de Mato Grosso ter hoje o maior potencial hidrelétrico a ser explorado no Brasil", disse Eraí Maggi, sinalizando estar pronto para auxiliar os deputados estaduais na busca de melhores regras e maior confiabilidade nos processos de autorização para construção de centrais hidrelétricas.
A CPI das PCHs deverá decidir nesta semana quem ocupará a presidência da comissão e quem será o relator. Os nomes mais cotados são dos deputados Walter Rabello (PP) e Baiano Filho (PMDB), respectivamente.