A União das Entidades que reúne 25 organizações de Sinop (Unesin) aderiu a mobilização nacional e realizou, esta tarde, um ato público intitulado “Chega de Suprema Impunidade”, referindo a protelação por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) em decidir sobre a prisão, ou não, do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), após condenação em segunda instância, aliada a outras decisões da corte consideradas polêmicas por parte da população.
Os manifestantes concentraram na Praça da Bíblia. Usando roupas verdes e amarelas e carregando a bandeira do Brasil e faixas com dizeres “Fora corrupção”, “Chega de impunidade” e “Por uma justiça sem privilégios para ninguém”, eles percorreram a avenida Júlio Campos até o Fórum.
“Estamos aqui todas as classes das entidades de Sinop, todos queremos uma resposta, que possamos buscar solução e venha lá de cima tudo o que os brasileiros merecem. Hoje temos que reagir e lutar por coisas que já são nossos direitos”, declarou o empresário e um dos representantes da Unesin, Klayton Gonçalves.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Sinop, Felipe Guerra, que compõe a Unesin, disse, anteriormente que o objetivo é cobrar do STF celeridade no julgamento para evitar inseguranças jurídicas no país. “Queremos passar a mensagem de que Sinop também está de olho no julgamento e esperamos que seja célere e justo”, declarou.
O presidente a Associação comercial de Sinop, Marlon Pavanello, reforçou a importância da participação popular. “Um momento extremamente importante do Brasil, temos que combater essas impunidades e torcer para que a justiça seja igual para todos. Estamos fazendo uma manifestação fortalecendo o movimento Brasil a fora. Não existe mudança que não venha por iniciativa popular. Nós torcemos para que nossa política mude, mas se não houver reivindicações do povo essas mudanças não ocorrerão”.