Energia de prédios públicos em Alta Floresta pode ser cortada

Uma Liminar que a Rede Cemat teria obtido, garante que ela possa cortar energia de repartições públicas que estejam com contas em atraso. O Diário não teve acesso a Liminar, mas recebeu informações de que a motivação para tal liminar seriam algumas dívidas na ordem de 90 mil reais que a atual administração deve à concessionária de energia. Perguntada sobre a Liminar, a prefeita Maria Izaura confirmou que realmente há uma decisão em favor à Rede Cemat, mas negou que o motivo fosse a dívida atual, negou também, sem revelar o real valor, que a dívida seja de 90 mil reais, apesar de confirmar que a prefeitura deve tarifas ‘atuais’ à rede Cemat. “Não é esse valor que nós devemos e já estamos negociando com eles e não é por esse motivo que nós estamos sendo penalizados”, afirma, culpando a administração anterior por uma dívida na ordem de 3 milhões de reais. “Nós encaminhamos um projeto no final do ano passado à Câmara Municipal pedindo a autorização para parcelar esse débito, a Câmara não autorizou”, disse a prefeita para em seguida confirmar que o município está correndo riscos de ter a energia cortada.
A prefeita revelou que pretende fazer uma nova proposta de parcelamento à Rede Cemat, diferente da apresentada no ano passado onde o município iria arcar com um pagamento inicial na ordem de 25 mil reais por mês com aumentos de ano a ano. O próximo prefeito de Alta Floresta entraria pagando quase 60 mil reais por mês. A Câmara não autorizou o parcelamento. “Eu estou indo lá, pedindo que eles façam uma proposta de nós começar pagando 10 mil por mês este ano e vou passar novamente para a Câmara pra ver se a gente nós saímos desse impasse”, disse a prefeita, para em seguida afirmar que o posicionamento da Rede Cemat é que “qualquer benefício para Alta Floresta depende do pagamento desta dívida de três milhões de reais”, afirma.