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Empresa provocou prejuízo de R$ 1 milhão ao governo de MT

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Relatório da Auditoria Geral do Estado aponta que a empresa Delta Construções S/A provocou prejuízo de quase R$ 1 milhões aos cofres do governo mato-grossense. O valor é referente a irregularidades praticadas entre os anos 2011 e 2012 no aluguel de veículos que estavam sendo utilizados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública.

Reportagem do Diário de Cuiabá aponta que a empresa teria fornecido os automóveis fora do prazo estabelecido em contrato, com ausência dos assessórios básicos, e ainda teria recebido por aluguel de carros que não foram disponibilizados. Os veículos eram alugados em nome da secretaria, contudo, utilizado pelas Polícias Civil e Militar.

Além disso, o aluguel saia cerca de 40% mais caro, para cada automóvel, em relação aos preços praticados em outros estados. O relatório demostra ainda que as notas fiscais apresentadas pela empresa incluía todas as viaturas estipuladas no contrato, mesmo aquelas que não estavam sendo utilizadas por problemas mecânicos.

“Conforme auditoria supramencionada as notas fiscais apresentadas pela Delta sempre incluíram todas as 788 viaturas mesmo aquelas que estivessem de quatro a oito dias em manutenção e sem a devida reposição temporária de um veículo-reserva, ou seja, apresentava notas fiscais com a totalidade das viaturas, correspondente a totalidade dos dias dos meses havendo “em tese” discrepância entre a quantidade de veículos contratados, pagos e fornecidos”, aponta o relatório.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, determinou, na segunda-feira (15), a instauração de uma Comissão Disciplinar de Processo Administrativo para apurar os dados apontados pela Auditoria. A comissão tem 30 dias para investigar o caso e apontar os culpados. Fazem parte os servidores Paulo Sérgio Cardoso Ribeiro (presidente), Manasses Luiz Botelho e Stella Maris Ferreira.

A Delta tinha cinco contratos que ofereciam ao governo 788 veículos ao governo do Estado. Todos foram revogados no ano passado, por determinação do governador Silval Barbosa (PMDB), após a empresa cair em desgraça devido a vários escândalos de corrupção.

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