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Em posse na diretoria da FPA, Selma fala em desonerar o setor do agronegócio

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/Diego Oliveira/arquivo)

Seguindo na contramão do que defende o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) e parte da classe política no Estado, a senadora Selma Arruma (PSL), disse que vai trabalhar para desonerar o agronegócio. A declaração foi feita na posse dela como coordenadora Institucional da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) do Congresso Nacional, realizada ontem à noite em Brasília. “Meu objetivo é atuar para que o nosso estado tenha uma representatividade forte e desonere o setor do agro, o pilar de nossa economia”, declarou Selma Arruda.

O pensamento da senadora é contrário ao do governador, que desde a sua eleição defende a taxação do agronegócio, que já editou um novo formato para o Fundo Estadual do Transporte e Habitação (Fethab) e que defende o fim da sonegação no setor para aumentar a arrecadação mato-grossense.

A diretoria da FPA é composta por 26 parlamentares do Senado e da Câmara Federal. O presidente, que também tomou posse ontem é o deputado Alceu Moreira (DEM-RS). Além de Selma, Mato Grosso tem outros dois diretores; o deputado Neri Geller (PP) vai comandar a comissão de Meio Ambiente e o deputado Nelson Barbudo (PSL) fica com a comissão de Infraestrutura e Logística.

Dos três parlamentares, Geller é o que mais se destaca no cenário agro. Foi ministro da Agricultura na gestão de Dilma Roussef (PT) e permaneceu como secretário também na gestão de Michel Temer (MDB). Barbudo é produtor rural e trabalhou a sua eleição no meio do agronegócio e Selma, que tem origem no judiciário, encampou a causa, principalmente, após a sua eleição por perceber um vácuo deixado por outros políticos que não se reelegeram.

A FPA conta com aproximadamente 200 parlamentares e tem o objetivo de discutir as leis e propor melhorias para a classe. Foi presidida brevemente por Nilson Leitão, que foi sucedido pela, hoje, ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-GO).

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