Faltam 20 dias para que àqueles que desejarem disputar qualquer cargo nas eleições de 2014 se filiem ou mesmo estabeleçam domicílio eleitoral, além é claro para criação de novos partidos, segundo o calendário estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que se encontra publicado na internet. Mas, o mais importante são os desdobramentos destes 20 dias de prazos que ainda restam.
Um exemplo é a troca de partido, nos próximos dias, num arregimentação do setor produtivo empresarial e de partidos políticos do empresário e maior produtor individual de soja do mundo, Erai Maggi que poderá ser candidato a sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB).
Hoje filiado ao PDT, Erai Maggi estaria de malas prontas para deixar o partido do senador Pedro Taques um dos pré-candidatos ao governo do Estado, num acordo eleitoral que envolveria outras duas grandes siglas o PT e o PMDB, além do PR comandando pelo primo e senador Blairo Maggi, que formam a base do arco de aliança de sustentação do atual governo e que ainda conta com outras agremiações importantes como o PSD liderado pelo deputado José Riva, o PTB de Chico Galindo e Luiz Antônio Pagot e várias outras correntes partidárias que conversam entre si e tendem a caminhar juntas em 2014 dependendo da formalização do Arco de Alianças que foi fundamental na disputa do Governo do Estado quando Silval Barbosa contra os prognósticos venceu Mauro Mendes (PSB) no primeiro turno.
A possível candidatura de Erai Maggi que está sendo costurada por um grande número de empresários e políticos passa ainda por outro entendimento, o reforço do palanque da presidente Dilma Rousseff que é candidata a reeleição e que neste ano sofreu um duro baque com as manifestações das ruas, mas que aos poucos vem recuperando sua credibilidade, sem saber até onde o processo eleitoral estará afetado ou não, por isso da importância de ter o PT e o PMDB como aliados nestas definições e na construção de uma nova candidatura.
O nome de Erai Maggi se tornou voz corrente entre muitos políticos, após as insistentes posições do primo e favorito nas pesquisas, o senador Blairo Maggi, em declarar que não disputa as eleições em 2014, fato que muitos consideram ainda reversível, por causa de uma série de questões como a própria disputa presidencial na qual Blairo Maggi deverá se envolver diretamente como foi em 2006 e 2010.